sábado, 29 de outubro de 2011

Mensagem da Semana

 
Não escolha a pessoa mais linda do mundo,
 
escolha sim a pessoa que faz o seu mundo o
 
mais BONITO !

 
 

Cronograma para fazer tranquila o progresso pessoal e terminar no tempo certo!

Comece a fazer o Progresso Pessoal -Primeira meta!

                     


                                                           1° Meta Obrigatoria

 Agora que você já sabe como é importante fazer o progresso  pessoal e sente o desejo de
fazer  (http://keldantaas.blogspot.com/2011/10/cinco-razoes-para-amar-o-progresso.html), é importante saber o que fazer e como. O primeiro valor é Fé e a primeira experiência é muito simples: 1 O primeiro princípio do evangelho é fé no senhor Jesus Cristo. Aprenda a respeito da fé por meio da escrituras e dos profetas vivos. Leia Hebreus 11; Alam 32: 17-43; Ester 121:6-22 e Joseph Smith -Histora 1:11-20. Leia 2 discursos de conferência a respeito de fé. Exercite sua própria fé estabelecendo em sua vida o hábito de orar. Comece fazendo regularmente suas orações pela manhã e á noite. Depois de três semanas seguindo esse padrão, converse com um de seus pais ou com uma líder sobre o que aprendeu a respeito desse principio (fé) e como a oração pessoal diária fortaleceu sua fé. Em seu diário, registre seus sentimentos sobre fé e oração.

Muito fácil, essa meta tem como objetivo fortalecer sua fé através da leitura da escrituras e oração e ajudar a quem não tem o habito de orar a começar a praticar, o mais importante é não só orar durante as 3 semanas da meta, mas adquiri realmente esse habito e continuar a orar pelo menos 2 ou 3 vazes por dia. Quem já faz isso continue fazendo durante as 3 semanas pedidas na meta e depois registre o que é pedido na meta e as que não tem o habito comecem a fazer urgentemente e continuem quando acabar a meta. Algumas moças reclamaram que não estavam conseguindo os discursos sobre fé já postei 3 pra ajudar.

                                                  
                                                                2° Meta Obrigatoria

      Na segunda meta você vai ver as escrituras: Alma 56: 45-48 e 57:21 e procurar quais foram os principios de fé ensinados pelas mães dos Jovens soldados de Helamã  e ler A Família : Proclamação ao mundo que esta na pagina 101 do progresso pessoal, onde fala sobre o papel da mãe. Depois converce
com uma mulher que você adimira e pergunte quais são as qualidades que uma mulher precisa ter para conseguir ensinar a seu filho a ser firme na fé. Depois registre no seu diario como tudo que você aprendeu com essa meta pode te ajudar a se preparar para ser uma mulher, esposa e mãe fiel.


                                     3° Meta  Obrigatoria

    Essa meta é para você entender o quanto é necessaria a fé para se viver os principior do evangelho. Nessa meta você vai precisar ler sobre fé, no GEE ou no livro sempre fiéis( se você não tiver tem como consultar online no blog). Depois escolha um principio do evangelho como: Oração, jejum, dízimo, arrependimento ou santificar o dia do senhor e dê uma aula de noite familiar. Você pode na sua mensagem
usar discurços da Igreja e pedir a um membro ou a todos da familia que compartilhe experiências de momentos onde eles tiveram de ter fé e como isso fortaleceu sua fé. Anote uma dessas experiências e descreva quais são seus sentimentos em relação a fé.


 
Ideias para projetos com valor fé: Para ver Ideias para projetos clique aqui!

    Qual quer duvida sobre essas experiências ou outras mande um e-mail para keldantas@live.com

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Por causa de vossa Fé - Jeffrey R. Holland



    Presidente Monson, os membros desta igreja em todo o mundo unem-se nesse hino ao magnífico coro e dizem “Graças Damos, Ó Deus, por um Profeta”. Obrigado por sua vida, por seu exemplo e por essa mensagem de boas-vindas a mais uma conferência geral da Igreja. Nós o amamos, o admiramos e o apoiamos. De fato, na sessão desta tarde, teremos uma oportunidade mais formal de erguer a mão em voto de apoio não apenas para o Presidente Monson, mas também para todos os outros líderes gerais da Igreja. Como meu nome está incluído na lista, tomo a liberdade de falar em nome de todos para agradecer a vocês antecipadamente por seu voto de apoio. Nenhum de nós poderia servir sem suas orações e sua ajuda. Sua lealdade e seu amor significam para nós muito mais do que podemos expressar.
Nesse espírito, minha mensagem de hoje é de que nósos, apoiamos, de que também oramos sinceramente por vocês e de que os amamos tanto quanto vocês nos demonstram seu amor. Sabemos que há chaves, convênios e responsabilidades especiais concedidas aos líderes presidentes da Igreja, mas também sabemos que a Igreja extrai sua força incomparável, sua vitalidade realmente ímpar, da devoção e da contribuição de todo membro desta Igreja, seja ele quem for. Não importa o país em que você more, por mais jovem e incapaz que se sinta, ou por mais idoso ou limitado que você se considere, digo-lhe que você é amado individualmente por Deus; você é essencial para o significado de Sua obra, e é amado pelos líderes presidentes de Sua Igreja, que oram por você. O valor pessoal, o sagrado esplendor de cada um de vocês, é o verdadeiro motivo de haver um plano para a salvação e exaltação. Ao contrário do que se diz hoje, tudo tem a ver com você.. Não, não se vire nem olhe para a pessoa ao lado. Estou falando com você!
Tive dificuldade para encontrar um meio adequado de dizer-lhe o quanto Deus o ama e quão gratos nós aqui neste púlpito somos por você. Procuro ser porta-voz dos próprios anjos dos céus para agradecer-lhe por todas as coisas boas que você fez, por todas as palavras bondosas que já disse, por todo sacrifício que já fez ao levar a alguém, — seja quem for — a beleza e as bênçãos do evangelho de Jesus Cristo.
Sinto-me grato pelas líderes das Moças que vão aos acampamentos com elas e, sem xampu, chuveiro nem maquiagem, transformam esfumaçadas reuniões de testemunhos ao redor da fogueira em algumas das mais marcantes experiências espirituais que aquelas moças — ou aquelas líderes — terão na vida. Sinto-me grato por todas as mulheres da Igreja que em minha vida foram tão fortes quanto o Monte Sinai e tão compassivas quanto o Monte das Bem-Aventuranças. Sorrimos, às vezes, com as histórias das nossas irmãs, vocês sabem: gelatina verde, colchas de retalhos e lanchinhos em reuniões. Mas meus familiares foram os agradecidos beneficiários de cada uma dessas coisas, em diversas ocasiões, e em uma delas, a colcha e o lanche vieram no mesmo dia. Era apenas uma colcha bem pequena — minúscula mesmo — para proporcionar ao corpinho do meu irmãozinho uma jornada de volta ao lar celestial que fosse tão cálida e confortável quanto nossas irmãs da Sociedade de Socorro queriam que fosse. O lanche providenciado para nossa família depois do funeral, oferecido de boa vontade, sem que tivéssemos pedido, foi recebido com muita gratidão. Sorriam, se quiserem, por causa de nossas tradições, mas de alguma forma, são as mulheres menos aclamadas desta Igreja que estão sempre presentes, quando há mãos que pendem e joelhos enfraquecidos. 1 Elas parecem compreender instintivamente a divindade desta declaração de Cristo: “Quando o fizestes a um destes meus pequeninos (…) , a mim o fizestes”. 2
E os irmãos do sacerdócio não ficam atrás. Lembro-me, por exemplo, dos líderes de nossos rapazes que, dependendo do clima e do continente, fazem caminhadas extenuantes de mais de 80 quilômetros (50 milhas) ou abrem cavernas no gelo — e até tentam dormir nelas — nas mais longas noites da experiência humana. Sinto-me grato pela lembrança dos membros de meu grupo de sumos sacerdotes que, há alguns anos, se revezaram por semanas, dormindo em uma pequena poltrona no quarto de um membro agonizante do quórum, para que sua idosa e igualmente frágil esposa conseguisse dormir um pouco, nas semanas finais de vida de seu querido marido. Sinto-me grato pelo exército de professores, líderes, consultores e secretários da Igreja, sem mencionar as pessoas que estão sempre montando mesas e guardando cadeiras. Sinto-me grato pelos patriarcas ordenados, pelos músicos, pelos consultores de história da família, pelos casais com osteoporose que caminham com dificuldade às cinco horas da manhã até o templo, carregando malas quase maiores que eles próprios. Sinto-me grato pelos pais discretos e abnegados que — talvez por toda a vida — cuidam de um filho deficiente, às vezes com mais de uma deficiência, e às vezes com mais de um filho. Sinto-me grato pelos filhos que retribuem mais tarde o carinho que receberam, cuidando de pais enfermos ou idosos.
E pela quase perfeita irmã idosa que, como se pedisse perdão, disse-me recentemente: “Nunca fui líder ou qualquer coisa parecida na Igreja. Acho que só ajudei um pouco”, digo, “Querida irmã, Deus a abençoe, assim como a todos os que ‘ajudam’ no reino”. Alguns de nós, que somos líderes esperamos um dia ter a mesma condição no céu que vocês já alcançaram.
Muito frequentemente deixei de expressar gratidão por essas pessoas que foram tão boas em minha vida. O Presidente James E. Faust subiu a este púlpito, há treze anos, e disse: “Lembro de quando eu era garotinho (…) e minha avó (…) preparava refeições deliciosas no calor do fogão a lenha. Quando a caixa de lenha ao lado do fogão esvaziava, minha avó (…) , sem fazer alarde, saía para enchê-la com lenha de cedro que ficava numa pilha lá fora e depois trazia a pesada caixa de volta para casa. Eu era tão insensível (…) que ficava lá, sentado, e deixava minha querida avó encher [aquela] caixa”. Então, com a voz embargada de emoção, ele disse: “Sempre me arrependi e me envergonhei de minha omissão. Espero um dia pedir-lhe perdão”. 3
Se um homem tão perfeito quanto o Presidente Faust pôde reconhecer essa negligência da juventude, não posso deixar de admitir algo semelhante e prestar hoje um tributo que há muito estou devendo.
Quando fui chamado para servir em uma missão, antes da aurora dos tempos, não havia custos missionários equalizados. Cada um tinha de arcar com todas as despesas da missão à qual tinha sido enviado. Algumas missões eram muito caras, e aconteceu que a minha foi uma delas.
Conforme incentivamos os missionários a fazerem, eu tinha economizado dinheiro e vendido alguns de meus pertences para conseguir o máximo de meu sustento. Achei que tinha dinheiro suficiente, mas não sabia como ficariam as coisas nos meses finais de minha missão. Mesmo com essa dúvida, abençoadamente deixei minha família e parti para a melhor experiência pessoal que alguém pode desejar. Adorei minha missão, e estou certo de que nenhum rapaz, antes ou depois de mim, tenha gostado tanto da missão.
Então, voltei para casa, pouco depois de meus pais terem sido chamados para cumprir sua própria missão. O que eu iria fazer, então? Como é que eu poderia pagar minha faculdade? Como conseguiria me sustentar? E como conseguiria realizar o grande sonho de meu coração, que era o de casar-me com a incrivelmente perfeita Patricia Terry? Não me importo em admitir que me senti desanimado e temeroso.
Hesitante, fui até o banco local e perguntei ao gerente, que era amigo da família, quanto havia em minha conta. Ele pareceu surpreso e disse: “Ora, Jeff, está tudo em sua conta. Eles não contaram para você? Seus pais quiseram fazer de tudo, por mínimo que fosse, para ajudá-lo a iniciar sua vida quando voltasse para casa. Eles não sacaram um centavo da conta durante sua missão. Achei que você soubesse”.
Bem, eu não sabia. O que eu sei é que meu pai, que era o que chamávamos em nossa cidadezinha de “guarda-livros” autodidata, tendo pouquíssimos clientes, provavelmente passara dois anos sem um terno novo ou camisa nova ou par de sapatos novos, para que o filho tivesse tudo isso na missão. Além disso, o que eu não sabia, mas fiquei sabendo então, foi que minha mãe, que nunca tinha trabalhado fora de casa depois de casada, arrumara um emprego numa loja de departamentos local para custear minha missão. E nada disso me foi contado durante a missão. Nem uma palavra sequer foi dita a esse respeito. Quantos pais da Igreja fizeram exatamente o mesmo que o meu? E quantas mães, nesta época de dificuldades econômicas, ainda fazem o que minha mãe fez?
Meu pai já morreu há 34 anos; por isso, tal como o Presidente Faust, vou ter de esperar para poder agradecer plenamente a ele do outro lado do véu. Mas minha querida mãe, que fará 95 anos na próxima semana, está assistindo feliz a esta transmissão em casa hoje, em St. George e, por isso, não é tarde para agradecer a ela. A vocês, Mamãe e Papai, e a todas as mães e pais e famílias e boas pessoas do mundo inteiro, agradeço por terem-se sacrificado tanto por seus filhos (ou pelos filhos dos outros!), por terem desejado tanto dar-lhes as vantagens que nunca tiveram, por terem desejado tanto proporcionar-lhes a vida mais feliz que lhes podiam oferecer.
Agradeço a todos os maravilhosos membros da Igreja — e a legiões de boas pessoas que não são da nossa fé — por provarem a cada dia de sua vida que o puro amor de Cristo “nunca falha”. 4 . Nenhum de vocês é pequeno ou insignificante, em parte por que vocês tornam o evangelho de Jesus Cristo o que ele é: um lembrete vivo de Sua graça e misericórdia, uma manifestação particular, porém vigorosa, em pequenas vilas e grandes cidades, do bem que Cristo fez e da vida que Ele deu, procurando trazer paz e salvação a outras pessoas. Sentimo-nos honrados, mais do que podemos expressar, por participarmos com vocês de uma causa tão sagrada.
Como disse Jesus aos nefitas, digo hoje:
“Por causa de vossa fé (…) , é completa minha alegria.
E depois de haver proferido estas palavras, ele chorou.” 5
Irmãos e irmãs, ao ver seu exemplo, asseguro novamente a minha determinação de ser melhor, mais fiel — mais bondoso e dedicado, mais caridoso e verdadeiro — como é o nosso Pai Celestial e como muitos de vocês já são. É minha oração, em nome de nosso Grande Exemplo em todas as coisas, o Senhor Jesus Cristo. Amém.

Buscai Conhecimento Pela Fé - David A. Bednar

Eu gostaria de exprimir-lhes meu amor pelos irmãos e a gratidão dos Irmãos da liderança da Igreja por sua influência de retidão nos jovens da Igreja pelo mundo afora. Obrigado por ter abençoado e fortalecido a nova geração. Oro que o Espírito Santo possa nos abençoar e edificar ao compartilharmos aqui juntos este momento especial.

Princípios Companheiros: Pregar pelo Espírito e Aprender pela Fé

As escrituras nos admoestam repetidas vezes a pregar as verdades do evangelho pelo poder do Espírito (vide D&C 50:14). Creio que a maioria de nós, pais e professores na Igreja, conhecemos este princípio e, de modo geral, procuramos praticá-lo. Por importante que seja este princípio, trata-se de um elemento só de um padrão espiritual maior. As escrituras também nos ensinam com frequência que devemos buscar conhecimento pela fé (vide D&C 88:118). Pregar pelo Espírito e aprender pela fé são princípios companheiros que devemos nos esforçar para compreender e aplicar simultânea e constantemente.
Desconfio que enfatizamos e conhecemos muito mais a respeito de ensinar pelo Espírito do que conhecemos a respeito de aprender pela fé. Claramente os princípios e processos tanto de ensino como de aprendizado pelo Espírito são indispensáveis.
Porém, ao encararmos o futuro e vermos um mundo cada vez mais confuso e turbulente ao nosso redor, acredito que será essencial que todos nós cresçamos na capacidade de buscar conhecimento pela fé. Em nossa vida particular, em nossa família e na Igreja, podemos receber e certamente receberemos as bênçãos de força espiritual, de orientação e de proteção ao procurarmos obter e aplicar conhecimento espiritual por meio de fé.
Néfi nos ensinou: “Quando um homem fala pelo poder do Espírito Santo, o poder do Espírito Santo leva [a mensagem] ao [até o] coração dos filhos dos homens” (2 Néfi 33:1). Por favor, observem como o poder do Espírito leva a mensagem até mas nem sempre para dentro do coração. Um professor pode explicar, mostrar, persuadir e testificar e até fazê-lo com grande poder espiritual e eficácia. Afinal de contas, porém, o conteúdo da mensagem e o testemunho do Espírito Santo só penetrarão o coração se o aluno os deixar entrar.
Irmãos, aprender pela fé abre o caminho que leva ao o centro do coração. Assim nosso enfoque será na responsabilidade individual que cada um de nós tem de buscar conhecimento pela fé. Também contemplaremos o significado deste princípio para nós como professores.

Um Princípio de Ação: Fé no Senhor Jesus Cristo

O Apóstolo Paulo definiu a fé como “o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se veem” (Hebreus 11:1). Alma declarou que a fé não se trata de conhecimento perfeito, mas se tivermos fé, teremos “a esperança nas coisas que se não veem e que são verdadeiras” (Alma 32:21). Além disso, aprendemos nas Lições sobre a Fé que a fé é “o primeiro princípio da religião revelada e o fundamento da toda retidão” e que também é “o princípio de ação de todos os seres inteligentes.” 1
Estes ensinamentos de Paulo, de Alma e das Lições sobre a Fé destacam três componentes básicos da fé: (1) a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam que são verdadeiras, (2) a fé é a prova das coisas que não se veem e (3) a fé é um princípio de ação em todos os seres inteligentes. Descreverei estes três componentes de fé no Salvador que simultaneamente encaram o futuro, contemplam o passado e dão início a ações no presente.
A fé, como firme fundamento das coisas que se esperam, é voltada para o futuro. Este firme fundamento se baseia no entendimento correto do que significa confiar em Deus e possibilita que “prossigamos com firmeza” (2 Néfi 31:20) para situações incertas e muitas vezes desafiadoras, a serviço do Salvador. Por exemplo, Néfi confiou justamente neste exato tipo de firme fundamento voltado ao futuro quando regressou a Jerusalém para obter as placas de latão—“não sabendo de antemão o que [ele] deveria fazer. Não obstante [ele] seguiu em frente” (1 Néfi 4:6–7).
A fé em Cristo fatalmente se vincula e nos leva à esperança em Cristo para receber nossa redenção e exaltação. E o firme fundamento e esperança fazem com que possamos caminhar até a beira da luz e até dar uns passos além, na escuridão—confiando que a luz logo aumentará e iluminará o resto do caminho. 2  O firme fundamento e a esperança levam à ação no presente.
A fé, como prova das coisas que não se veem, volta-se para as coisas do passado e confirma nossa confiança em Deus e na veracidade das coisas que não se veem. Já entramos na escuridão com segurança e esperança e por isso recebemos provas e confirmação porque a luz de fato aumentou e nos proporcionou a iluminação de que precisávamos. O testemunho que obtivemos depois da prova de nossa fé (vide Éter 12:6) é evidência que aumenta e fortalece nosso firme fundamento.
A confiança, ação e provas se influenciam uma à outra num processo contínuo. Esta hélice é como um espiral que se expande e alarga cada vez mais ao espiralar para cima. Estes três componentes de fé: confiança, ação e provas, não são separados e distintos; em vez disso, são interrelacionados, contínuos e ciclam ao alto. A fé alimenta este processo contínuo que se desenolve, leva à ação e produz provas que, por sua vez, fazem com que aumente nossa confiança. Nossa confiança se torna mais forte, linha sobre linha, preceito sobre preceito, um pouco aqui e um pouco ali.
Podemos encontrar um exemplo marcante da interação entre a confiança, a ação e as provas no caso dos filhos de Israel transportarem a arca do convênio sob a liderança de Josué (vide Josué 3:7–17). Os irmãos devem lembrar-se de que os israelitas chegaram à beira do rio Jordão e receberam a promessa de que as águas se separariam, ou “parariam amontoadas” (Joshué 3:13), possibilitando que passassem em terra seca. É interessante notar que as águas não se separaram enquanto os filhos de Israel esperavam que algo acontecesse; em vez disso, molharam-se as solas dos pés antes das águas se separarem. A fé dos israelitas se manifestou no fato deles terem posto pé na água antes que se separassem. Entraram no rio Jordão com confiança voltada para o futuro nas coisas que se esperavam. Ao avançarem, as águas se separaram e ao passarem ao outro lado em terra seca, viram a prova das coisas que não se viam. Nesta experiência a fé os impeliu à ação e produziu a evidência das coisas que não se viam mas que eram verdadeiras.
A fé verdadeira se focaliza no Senhor Jesus Cristo e sempre nos leva à ação. A fé é um princípio de ação que se destaca em muitas escrituras que conhecemos:
“Porque assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta” (Tiago 2:26; acrescido de letra itálica).
“E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes” (Tiago 1:22).
“Mas eis que, se despertardes e exercitardes vossas faculdades, pondo à prova minhas palavras, e exercerdes uma partícula de fé. . .” (Alma 32:27).
A fé, como princípio de ação, está no centro do processo de aprender e aplicar a verdade espiritual.

Aprender pela Fé: Agir e Não Receber a Ação

Como é que a fé, o princípio de ação em todos os seres inteligentes, se relaciona ao aprendizado do evangelho? E o que significa buscar entendimento pela fé?
Na grande amplidão de todas as criações de Deus, há o que age e o que recebe a ação (vide 2 Néfi 2:13–14). Como fihos de Nosso Pai Celestial, recebemos o dom de arbítrio, ou seja a capacidade e poder de agir independentemente. Dotados de livre arbítrio, somos agentes cujo papel, na maioria dos casos, é agir e não receber a ação, principalmente no que diz respeito à obtenção e aplicação de conhecimento espiritual.
Aprender pela fé e por experiência própria são dois componentes cruciais do plano de felicidade de nosso Pai. O Salvador preservou o arbítrio moral através da expiação e fez com que fosse possível agirmos e aprendermos pela fé. A rebelião de Lúcifer contra o plano visou destruir o arbítrio do homem e fazer com que só recebêssemos a ação no aprendizado aqui na terra.
Considerem, irmãos, a pergunta feita pelo Pai Celestial a Adão no Jardim do Éden: “Onde estás?” (Gênesis 3:9). Obviamente o Pai sabia onde estava escondido Adão, mas mesmo assim Ele fez a pergunta. Por quê? Um Pai sábio que nos ama possibilitou que seu filho agisse no processo de aprender e não só receber a ação. Não se tratou de uma advertência só por parte de um pai para um filho desobediente, como muitos de nós estaríamos propensos a fazer, talvez. Em vez disso, o Pai ajudou Adão a aprender a agir e exercer seu arbítrio de forma ativa.
Lembrem-se, irmãos, de que Néfi desejava conhecer as coisas que seu pai, Leí, havia visto na visão da árvore da vida. É interessante notar que o Espírito do Senhor começa a lição com Néfi por fazer a seguinte pergunta: “Que desejas tu?” (1 Néfi 11:2). É evidente que o Espírito já sabia o que Néfi desejava. Então, por que fazer a pergunta? O Espírito Santo estava ajudando Néfi a agir no processo do aprendizado e não só receber a ação. (Eu gostaria que posteriormente os irmãos estudassem os capítulos 11 a 14 em 1 Néfi e notassem como o Espírito fazia perguntas, bem como pedia a Néfi para “olhar,” o que são elementos ativos do processo de aprendizado.)
Por meio destes exemplos reconhecemos que, como estudantes, os irmãos e eu devemos agir e ser cumpridores da palavra e não simples ouvintes que só recebem a ação. Será que os irmãos e eu somos agentes que agem e buscam o entendimento pela fé, ou estamos por aqui só esperando que alguém nos ensine e nos dê sem agirmos? Será que os alunos que servimos estão agindo e buscando entender pela fé, ou estão simplesmente esperando receber o ensino e a ação? Será que os irmãos e eu estamos ajudando aqueles a quem ensinamos a aprender pela fé? Os irmãos, eu e nossos alunos devemos ativamente procurar perguntar, buscar e bater (vide 3 Néfi 14:7).
Um estudante que exerce seu arbítrio através de agir de acordo com princípios corretos abre seu coração ao Espírito Santo e pede-lhe ensinamentos, poder de testemunho e confimação. Aprender pela fé requer força física, mental e espiritual e não mero recebimento passivo. É justamente por meio de nossas ações sinceras e consistentes inspiradas pela fé que mostramos ao Pai Celestial e a seu Filho, Jesus Cristo, nossa disposição para aprender e receber instruções do Espírito Santo. Assim, buscar entendimento pela fé consiste em exercer o arbítrio moral de agir conforme o firme fundamento das coisas que se esperam e receber a prova das coisas que não se veem do único professor verdadeiro, o Espírito do Senhor.
Contemplem, irmãos, como os missionários ajudam os pesquisadores a aprender pela fé. Ajudam-os a fazer e cumprir compromissos espirituais (tais como estudar e orar a respeito do Livro de Mórmon), assistir às reuniões da Igreja e guardar os mandamentos. Tudo isso requer que o pesquisador exerça fé e aja. Um dos papeis principais do missionário é o de ajudar o pesquisador fazer e honrar os compromissos, ou seja agir e aprender pela fé. Ensinar, admoestar e explicar, por importantes que sejam, nunca poderão transmitir ao pesquisador um testemunho da veracidade do evangelho restaurado. Somente ao exercer fé pode o pesquisador iniciar a ação que abrirá caminho ao coração para que o Espírito Santo possa lhe entregar um testemunho confirmador. Obviamente os missionários devem aprender a ensinar pelo poder do Espírito. De importância igual, porém, é a responsabilidade que os missionários têm de ajudar o pesquisador a aprender pela fé.
O aprendizado de que eu falo extende muito além da mera compreensão cognitiva e retenção e memorização de informações. O tipo de aprendizado a que me refiro nos faz deixar o homem natural de lado (vide Mo­sias 3:19), mudar de atitude (vide Mosias 5:2), e se converter ao Senhor e nunca mais afastar-se dele (vide Alma 23:6). Aprender pela fé requer tanto “um coração” como “ uma mente dispostos” (D&C 64:34). Aprender pela fé é o resultado do Espírito Santo levar o poder da palavra de Deus até e para dentro do coração. Não se pode transmitir o aprendizado pela fé de instrutor a aluno através de uma lição, demonstração ou exercício experimental; em vez disso, o estudante deve exercer fé e agir a fim de obter conhecimento por si mesmo.
O jovem Joseph Smith entendia por natureza o que significava buscar entendimento pela fé. Uma das experiências mais bem conhecidas da vida de Joseph Smith é a leitrua dos versículos sobre oração e fé no livro de Tiago do Novo Testamento (vide Tiago 1:5–6). Este texto inspirou Joseph a dirigir-se a um bosque perto de sua casa para orar e buscar conhecimento espiritual. Por favor, irmãos, notem as perguntas que Joseph havia formulado em sua mente e sentido em seu coração—e que levou consigo para o bosque. Ele com certeza havia se preparado para “pedir com fé” (Tiago 1:6) e agir.
Em meio a esta guerra de palavras e divergência de opiniões, muitas vezes disse a mim mesmo: Que deve ser feito? Quem dentre todos estes grupos está certo; ou estão todos igualmente errados? Se algum deles é correto, qual é, e como poderei sabê-lo? . . .
Meu objetivo ao dirigir-me ao Senhor era saber qual de todas as seitas estava certa, a fim de saber a qual me unir. Portanto, tão logo me controlei o suficiente para poder falar, perguntei aos Personagens que estavam na luz acima de mim qual de todas as seitas estava certa . . . e a qual me unir (Joseph Smith—História 1:10, 18).
Notem que as perguntas que Joseph fez focalizaram não somente no que precisava saber, e sim no que precisava fazer. E sua primeira pergunta se tratava de ação e de que se devia fazer! Sua oração não era simplesmente para saber qual das igrejas era a verdadeira. Ele perguntou a qual das igrejas deveria se unir. Ele estava decidido a agir.
Afinal, a responsabilidade de aprender pela fé e aplicar a verdade espiritual resta individualmente com cada um de nós. Trata-se de uma responsabilidade cada vez mais séria no mundo em que atualmente vivemos e ainda viveremos. O que, como e quando aprendemos é facilitado por um professor, mas não depende dele nem de métodos de apresentação, nem de assunto específico, nem do formato da lição.
Na verdade, um dos grandes desafios da nossa vida é buscar entendimento pela fé. O Profeta Joseph Smith resumiu bem o processo de aprendizado e resultados que tenho tentado descrever. Ao responder a um pedido por parte dos Doze Apóstolos que ele lhes ensinasse, Joseph explicou: “A melhor forma de obter verdade e sabedoria não é procurar nos livros, e sim dirigir-se a Deus em oração para obter o ensino divino.” 3
E em outra ocasião, o Profeta Joseph ilucidou que “ler as experiências de outrem, e até as revelações que lhes foram concedidas, jamais nos dará uma visão completa de nossa própria condição perante Deus e da verdadeira relação com Ele.” 4

Significado para Nós como Professores

Nas verdades referentes ao aprendizado pela fé de que falamos até agora há profundos sentidos implícitos para nós como professores. Vamos examinar mais ao fundo três destas entrelinhas.
Entrelinhas 1. O Espírito Santo é o único professor de verdade. O Espírito Santo é o terceiro membro da Trindade e é o professor e testemunha da todas as verdades. O Élder James E. Talmage explicou: “O ofício do Espírito Santo em seu ministério entre os homens se descreve nas escrituras. Ele é um professor enviado pelo Pai, e para aqueles que merecem seu ensino Ele revelará todas as coisas necessárias para o progresso da alma.” 5
Devemos sempre nos lembrar de que o Espírito Santo é o professor que poderá entrar no coração de quem procura aprender, quando Ele for convidado. De fato os irmãos e eu temos a responsabilidade de pregar o evangelho pelo Espírito, sim, o Consolador, como pré-requisito do aprendizado pela fé, o qual só se consegue pelo Espírito Santo (vide D&C 50:14). Neste sentido os irmãos e eu somos como os fios fininhos de vidro usados para criar cabos de fibra ótica, pelos quais os impulsos de luz são transmitidos à longa distância. Da mesma forma que tais cabos precisam ser puros para transmitir a luz eficiente e eficazmente, nós também devemos nos tornar canais dignos através dos quais o Espírito do Senhor pode funcionar.
Porém, meus irmãos, devemos cuidar de sempre nos lembrar de que ao servirmos, somos canais e não a própria luz. “Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós” (Mateus 10:20). Não sou eu nem vocês que ensinam. De fato, qualquer coisa que vocês ou eu fizermos como instrutores que propositalmente chame atenção a nós, nas mensagens que apresentamos, nos métodos que usamos ou na nossa maneira de lecionar, se trata de uma forma de artimanha sacerdotal que inibe a eficácia do ensino do Espírito Santo. “Prega pelo Espírito da verdade ou de alguma outra forma? E se for de alguma outra forma, não é de Deus” (D&C 50:17–18).
Entrelinhas 2. Somos mais eficazes como professores quando incentivamos e facilitamos o aprendizado pela fé. Conhecemos o ditado que dar a um homem um peixe lhe dá uma refeição. Por outro lado, ensinar o homem a pescar dará alimento pela vida inteira. Como professores do evangelho, os irmãos e eu não distribuímos peixes, e sim, ajudamos os outros a aprender a pescar e se tornar auto-suficientes no que diz respeito à espiritualidade. É mais provável que consigamos alcançar este objetivo, se motivarmos os alunos a agirem de acordo com princípios corretos. Neste sentido devemos ajudá-los a aprender através de fazer. “Se alguém quiser fazer a vontade dele, pela mesma doutrina conhecerá se ela é de Deus, ou se eu falo de mim mesmo” (João 7:17).
Observem este princípio na prática nestes conselhos dados a Junius F. Wells por Brigham Young quando o Irmão Wells foi chamado em 1875 para formar a Organização dos Rapazes da Igreja:
Nas suas reuniões, o irmão deve começar pelo início da lista de chamada e pedir a tantos membros quanto o tempo permitir para prestarem seu testemunho e na próxima reunião, começa por onde terminou na reunião anterior e chame mais outros para que todos participem e se acostumem a ficar de pé para dizer algo. Muitos acham que não tem um testemunho para prestar, mas, ao ficar de pé, acharão que o Senhor lhes dará palavras para dizer muitas verdades que antes desconheciam. Muito mais pessoas obtiveram um testemunho ao levantarem-se para tentar prestar testemunho do que os que se ajoelharam para pedi-lo em oração. 6
O Presidente Boyd K. Packer deu conselhos semelhantes em nossos dias:
Ó, se eu pudesse ensinar-lhes este princípio. Acha-se um testemunho ao prestá-lo! Ou mais cedo ou mais tarde na sua busca de conhecimento espiritual, haverá o que os filósofos chamam “o salto de fé.” É o momento em que se chega até o ponto em que a luz não ilumina mais o caminho e se dá mais um passo ou dois no escuro e logo descobre que mais adiante o caminho volta a ser iluminada. “O espírito do homem”, como diz a escritura, “é a lâmpada do Senhor.” (Provérbios 20:27.)
É uma coisa receber um testemunho por meio de leituras ou por meio dos dizeres de outrem e, de fato, trata-se de um passo necessário. Mas é outra sentir a confirmação do Espírito em seu coração de que aquilo que se acaba de testificar é verdade. Conseguem entender que lhe será dado na hora de compartilhá-lo? Ao dar o que se tem, recebe-se a reposição daquilo, com juros! 7
Tenho observado uma caraterística em comum entre os professores que mais influenciaram minha vida. Todos eles me ajudaram a buscar conhecimento pela fé. Recusaram-se a dar respostas fáceis a perguntas difíceis. De fato, não me transmitiram a reposta, de forma alguma. Em vez disso, mostraram-me o caminho e me ajudaram a dar os passos para achar minhas próprias respostas. Eu nem sempre apreciava esta técnica, mas pela experiência própria aprendi que não se lembra por muito tempo, ou talvez nem se lembre, de uma resposta dada por outra pessoa, mas a reposta que nós descobrimos ou obtivemos pela fé, dura na memória por toda a vida. Os ensinamentos mais importantes da vida são captadas e não ensinadas.
O entendimento espiritual que os irmãos e eu recebemos pela graça de Deus, e que o Espiríto confirma em nosso coração, simplesmente não pode ser dado a outra pessoa. Para obter e possuir pessoalmente tal entendimento, tem que se pagar a matrícula, ou seja buscar com diligência e aprender pela fé. Só desta maneira é que o conhecimento que está em nossa mente pode transformar-se em algo que se sente no coração. Só desta maneira pode uma pessoa merecer tais bênçãos para si mesma, em vez de depender do conhecimento e experiências espirituais dos outros. Só desta maneira poderemos nos preparar para o porvir. Cabe a nós “buscar conhecimento, sim, pelo estudo e também pela fé” (D&C 88:118).
Entrelinhas 3. Fortalece-se a fé do(a) instrutor(a)  quando ele ou ela ajuda os outros a buscar entendimento pela fé. O Espírito Santo, que pode “ensinar [-nos] todas as coisas e [nos] fará lembrar de tudo” (João 14:26), está até ansioso para nos ajudar a aprender à medida que exercermos fé em Jesus Cristo. É interessante observar que tal ajuda divina no aprendizado se torna muito mais aparente quando ensinamos, ou em casa ou em nosso cargo na Igreja. Paulo esclareceu aos romanos: “Tu, pois, que ensinas a outro, não te ensinas a ti mesmo?” (Romanos 2:21).
Favor notarem nos seguintes versículos de Doutrina e Convênios como quem diligentemente ensina convida graça e instrução do céu: “E vos dou um mandamento de que vos ensineis a doutrina do reino uns aos outros. Ensinai diligentemente e minha graça acompanhar-vos-á, para que sejais instruídos mais perfeitamente em teoria, em princípio, em doutrina, na lei do evangelho, em todas as coisas pertencentes ao reino de Deus, que vos convém compreender” (D&C 88:77–78; trecho acrescido de letra itálica).
Contemplem o fato de que as bênçãos descritas nestas escrituras foram destinadas especificamente ao professor: “Ensinai diligentemente e minha graça acompanhar-vos-á”—para que os irmãos, professores, sejam instruídos! Consta-se o mesmo princípio no versículo 122 da mesma seção de Doutrina e Convênios: “Dentre vós designai um professor e não falem todos ao mesmo tempo; mas cada um fale a seu tempo e todos ouçam suas palavras, para que quando todos houverem falado, todos sejam edificados por todos, para que todos tenham oportunidades iguais” (D&C 88:122).
Quando todos falam e ouvem de forma séria e disciplinada, todos são edificados. Tanto o exercício individual como coletivo de fé no Salvador convida instrução e fortalecimento pelo Espírito do Senhor.

Buscar Entendimento pela Fé: Um Caso Recente

Foi uma bênção para todos nós quando a Primeira Presidência nos desafiou, em agosto, a ler O Livro de Mórmon até o final do ano. Em lançar este desafio, o Presidente Gordon B. Hinckley nos prometeu que observarmos fielmente este programa simples de leitura nos traria, à nossa casa e a nós mesmos “uma porção maior do Espírito do Senhor, uma determinação fortalecida de obedecer aos mandamentos do Senhor e um testemunho mais forte da realidade vivente do Filho de Deus.” 8
Notem como este desafio inspirado se trata de exemplo clássico do aprendizado pela fé. Em primeiro lugar, os irmãos e eu não fomos nem mandados nem forçados a ler. Em vez disso, recebemos um convite de exercer nosso arbítrio como pessoas autônimas para agir segundo princípios corretos. O Presidente Hinckley, como professor inspirado, nos incentivou a agir e não receber a ação. Cada um de nós, afinal, tem que decidir se aceita o desafio ou não, e se estamos dispostos a perdurecer até o fim da tarefa.
Segundo, ao fazer o convite, o Presidente Hinck­ley nos encorajou a buscar entendimento pela fé. Não se distribuíram nem novos materiais de estudo ao membros da Igreja, nem lições a mais, nem programas criados pela Igreja. Todos nós tínhamos nosso Livro de Mórmon na mão e desfrutávamos de um novo caminho ao coração, já alargado por nossa fé no Salvador ao aceitarmos o desafio da Primeira Presidência. Assim, estávamos preparados para receber instruções do único professor verdadeiro, o Espírito Santo.
Ultimamente tenho me impressionado muito com os testemunhos de tantos membros a respeito de sua experiências ao lerem o Livro de Mórmon. Aprenderam-se lições espirituais importantes e oportunas, transformaram-se muitas vidas e receberam-se as bênçãos prometidas. O Livro de Mórmon, um coração disposto e o Espírito Santot—é tão simples. Minha fé e a de muitos irmãos da liderança se fortaleceram ao aceitarmos o convite do Presidente Hinckley, da mesma forma que já observamos em tantos dos irmãos que agiram e aprenderam pela fé.
Como já falei, a responsabilidade de buscar entendimento pela fé cabe a todos nós como indivíduos e esta obrigação se torna cada vez mais importante ao passo que o mundo em que vivemos se torna cada vez mais confuso e inquieto. Aprender pela fé é essencial para nosso desenvolvimento espiritual pessoal e para o crescimento da Igreja nestes últimos dias. Que todos nós realmente tenhamos fome e sede de retidão e que estejamos cheios do Espírito Santo (vide 3 Néfi 12:6)—para que possamos aprender pela fé.
Presto meu testemunho de que Jesus é o Cristo, o Filho Unigênito do Pai Eterno. Ele é nosso Salvador e Redentor. Testifico que ao aprendermos dele, ao ouvirmos suas palavras e ao andarmos em humildade conforme o Espírito dEle (vide D&C 19:23), seremos abençoados com forças espirituais, proteção e paz.
Como servo do Senhor, invoco esta bênção sobre todos os irmãos, sim, para que até seu desejo e capacidade de buscar entendimento pela fé—e ajudar os outros a buscarem entendimento pela fé—cresça e melhore. Esta bênção será fonte de grandes tesouros de conhecimento espiritual em sua vida pessoal, em sua família e para aqueles que os irmãos ensinam e servem. No sagrado nome de Jesus Cristo, amém.

O Escudo da Fé - James E. Faust

         


            Meus queridos irmãos e irmãs, hoje é um dia histórico. Esta é a primeira conferência geral deste século e milênio, e a primeira a ser realizada neste grande e novo Centro de Conferências de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Expresso com vocês minha admiração, respeito e reconhecimento pela visão de nosso grande profeta, o Presidente Gordon B. Hinckley. Foi a sua fé e coragem que tornou esse grande projeto uma realidade.

Com certa tristeza, deixamos nosso querido Tabernáculo, o lugar onde tradicionalmente se realizavam as conferências gerais. Como o Presidente Hinckley disse: “A Igreja ficou grande demais para ele”. Queremos render tributo à fé, visão e inspiração de Brigham Young e seus companheiros que com grande fé construíram o Tabernáculo, cuja construção foi algo realmente notável. Já estive no teto do Tabernáculo, onde as madeiras da estrutura do telhado ainda estão presas com as tiras de couro cru originais. Embora o madeiramento tenha sido reforçado com aço, o criativo trabalho manual dos fiéis santos pioneiros ainda se mantém como um símbolo de sua grande fé.
Creio que o futuro será grande e maravilhoso em muitos aspectos. As oportunidades de estudo e aprendizado aumentaram e continuarão a aumentar drasticamente. Uma pessoa definiu os estudos da seguinte maneira: “Instrução é ler as entrelinhas do contrato. Experiência de vida é o que você recebe quando não o faz”.1 Hoje e no futuro, uma imensa quantidade de informações estão-se tornando mais acessíveis em todo o mundo por meio de aparelhos eletrônicos no lar, no trabalho ou na biblioteca local. No entanto, as dificuldades e problemas decorrentes dessa enxurrada de informações serão muito grandes, porque com isso a vida se tornará mais complicada. Brigham Young disse: “Foi-me revelado no início desta Igreja, que ela se espalharia, prosperaria, cresceria e se ampliaria, e que, na mesma proporção em que o evangelho se espalhasse entre as nações da Terra, de igual modo cresceria o poder de Satanás”.2
Ao entrarmos em uma nova era, temos um único caminho seguro: Prosseguir com fé. A fé será nosso escudo forte para proteger-nos dos dardos inflamados de Satanás. Os valores não deveriam mudar com o tempo porque a fé em Jesus Cristo é indispensável para a felicidade e a salvação eterna. Terminou há pouco o maior século em avanço científico e tecnológico. Mas um espírito de escuridão prevalece em nossos dias, como aconteceu há muitos séculos quando Jesus Cristo estava prestes a ser crucificado. A despeito disso, como declarou o Profeta Joseph Smith: “Nesta época, grandes bênçãos nos esperam e logo se derramarão sobre nós, se formos fiéis em todas as coisas, pois temos o direito de esperar bênçãos ainda maiores do que as recebidas pelos santos antigos, uma vez que tinham Cristo em pessoa para instruí-los sobre o grande plano de salvação. Nós não desfrutamos de Sua presença, conseqüentemente, devido às nossas condições peculiares, necessitamos de maior fé”.3 A fé é o primeiro princípio do evangelho de Jesus Cristo, conforme declarou o Profeta Joseph : “Cremos em Deus, o Pai Eterno, e em Seu Filho, Jesus Cristo, e no Espírito Santo”.4 Essa fé será o santuário de nossa alma.
Em toda a história do mundo nunca houve tamanha necessidade da fé em Deus. Embora a ciência e a tecnologia nos abram oportunidades ilimitadas, elas também apresentam grandes perigos, porque Satanás emprega essas maravilhosas descobertas para seus propósitos. A Internet, que hoje abrange todo o mundo, está carregada de informações a respeito das quais ninguém se responsabiliza quanto à veracidade ou origem. O crime tornou-se muito mais sofisticado, e a vida, muito mais perigosa. Na guerra, a matança tornou-se muito mais eficaz. Teremos que enfrentar grandes problemas no futuro, a menos que o poder da fé, o bom senso, a honestidade, a decência, o autocontrole e o caráter aumentem proporcionalmente para compensar essa expansão do conhecimento secular. Sem o progresso moral, estimulado pela fé em Deus, todas as formas de imoralidade irão proliferar e extinguir a bondade e a decência humana. A humanidade não será capaz de expressar plenamente o potencial de nobreza da alma humana, a menos que a fé em Deus seja fortalecida.
Em nossa época, a crença de que a ciência e a tecnologia poderão resolver todos os problemas da humanidade tornou-se uma religião. Ficaria desesperado em pensar que nossa salvação eterna dependesse do conhecimento científico, técnico ou secular isolado da retidão e da palavra de Deus. A palavra de Deus, conforme proclamada por Seus profetas ao longo dos séculos, não justifica nenhuma outra conclusão. Muitos crêem que as respostas transcendentais das questões da vida estão no tubo de ensaio, nos laboratórios, nas equações e nos telescópios. Essa religião da ciência ignora a resposta final da mais fundamental das perguntas: “Por quê?” Saber a causa e o efeito das coisas é algo fascinante, mas isso não explica por que estamos aqui, de onde viemos e para onde vamos. Como disse Albert Einstein: “Jamais acreditarei que Deus jogue dados com o mundo”.5
O Presidente Harold B. Lee disse, certa vez: “Não importa qual seja seu progresso na ciência, o homem precisa sempre se submeter à vontade e orientação da Divina Providência. O homem jamais descobrirá algo que Deus ainda não soubesse”.6
Não creio que esse grande avanço no conhecimento tenha acontecido por acaso. Todo esse conhecimento secular não se originou apenas da mente criativa de homens e mulheres. A humanidade já está sobre a Terra há muito tempo. Ao longo dos séculos, o conhecimento progrediu a passo de tartaruga.
Creio que a visita de Deus, o Pai, e Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo a Joseph Smith em 1820 abriu os céus, não apenas em relação ao grande conhecimento espiritual revelado nesta dispensação, mas também com respeito ao conhecimento secular. Os antropólogos informam-nos que durante milhares de anos a expectativa média de vida do homem foi de 25 a 30 anos7. Mas desde o final do século XIX, a expectativa de vida no mundo subiu para 64 anos.8 As novas idéias, inclusive invenções e descobertas científicas de melhores maneiras de fazer as coisas, surgiam na razão de 39 ao ano, de 4.000 a.C. até 1 d.C., contrastando com as 3.840 idéias por ano durante o século XIX, enquanto que hoje elas são criadas na razão de 110.000 por ano.9
Chegamos então ao desafio de impedir que o conhecimento científico, técnico e intelectual reprima o esclarecimento espiritual em nossa vida. Como já se disse: “O recurso menos desenvolvido em nosso país é a fé; o maior poder não utilizado é o da oração”.10 A tecnologia pode ajudar-nos a comunicar-nos uns com os outros e com o mundo, mas não com Deus.
Quero deixar uma mensagem de advertência a este povo. Declaro solenemente que este reino espiritual de fé progredirá com ou sem a nossa presença individual. A mão do ímpio não poderá deter o crescimento da Igreja nem impedir o cumprimento de sua missão. Qualquer um de nós pode ser deixado para trás, seduzido pelas influências tentadoras do materialismo ou secularismo.
Para manter a fé, todos precisamos ser humildes e compassivos, bondosos e generosos para com os pobres e necessitados. A fé é mantida também por doses diárias de espiritualidade que recebemos ao ajoelhar-nos em oração. Isso começa conosco, individualmente, e estende-se para nossa família, que precisa ser fortalecida em retidão. A honestidade, a decência, a integridade e a moralidade são ingredientes necessários de nossa fé e proporcionarão um santuário para nossa alma.
A simples fé em Deus, o Pai, em Seu Filho Jesus Cristo e no Espírito Santo é como uma vigorosa fonte de força operando em nossa vida. Conforme o Élder Charles W. Penrose disse: “Algumas pessoas não acreditam em nada que não possam apreender com a razão humana ou ver com os olhos naturais. Mas abençoado é o homem de fé, abençoada é a mulher de fé! Porque por meio da fé eles podem ver coisas que não podem ser discernidas com os olhos naturais. Podem alcançar as regiões da imortalidade, compreender verdades eternas e entender as coisas de Deus!”11 Isso acontece porque, por meio da fé, nossos dons naturais e capacidade de desempenho são progressivamente aumentadas.
A fé intensifica e amplia nossos dons e habilidades. Não há maior fonte de conhecimento do que a inspiração que provém da Trindade, que compreende e conhece todas as coisas como foram, como são e como serão no futuro.
Em Haun’s Mill, uma heróica pioneira, Amanda Smith, aprendeu pela fé a fazer algo que estava além de suas habilidades e do conhecimento científico da época. Naquele dia terrível, em 1838, quando o tiroteio cessou e os arruaceiros partiram, ela voltou ao moinho e viu seu filho mais velho, Willard, carregando o irmão de sete anos, Alma, nos braços. Ela gritou: “Oh, meu Alma está morto”.
“Não, mãe”, disse ele. “Acho que Alma não está morto, mas o papai e o irmão Sardius estão mortos.” Mas não havia tempo para lágrimas naquele instante. Todo o osso do quadril de Alma tinha sido arrancado por um tiro. Mais tarde, Amanda contou o que aconteceu:
A carne, o osso do quadril, a junta e tudo o mais tinham sido arrancados pelo tiro. ( . . . ) Deitamos o pequeno Alma em uma cama em nossa barraca, e examinei o ferimento. Era uma visão terrível. Eu não sabia o que fazer. ( . . . ) Mas fiquei ali com ele, durante toda aquela longa e terrível noite, com meus mortos e meus feridos, sem ninguém além de Deus como nosso médico e adjutor. “Oh, meu Pai Celestial”, clamei, “o que devo fazer? Estás vendo meu pobre filho ferido e sabes da minha inexperiência. Oh, Pai Celestial, mostra-me o que devo fazer!” E então fui guiada como se uma voz falasse comigo.
( . . . ) Nossa fogueira ainda estava fumegando. ( . . . ) Fui instruída a apanhar ( . . . ) as cinzas, fazer uma lixívia, ensopar um pedaço de pano nela e passar diretamente sobre o ferimento. ( . . . ) Molhei o pano repetidas vezes e coloquei-o na ferida ( . . . ) e a cada vez pedaços de carne macerada e fragmentos de osso saíam junto com o pano, até que a ferida ficou branca como carne de galinha.
Depois de fazer o que me fora instruído, orei ao Senhor e novamente fui instruída tão claramente como se um médico estivesse a meu lado conversando comigo. Ali perto havia um pé de olmo de tronco liso. Foi-me dito que fizesse uma ( . . . ) cataplasma e enchesse a ferida com ela. ( . . . ) Fiz a cataplasma e cobri a ferida, sendo necessário quase 30 cm de linho para ( . . . ) fazer um curativo adequado.
Levei o menino ferido para uma casa ( . . . ) e enfaixei seu quadril; com o Senhor me orientando como antes. Lembrei-me de que no baú de meu marido havia um frasco de bálsamo. Despejei um pouco na ferida, aliviando muito a dor que Alma sentia. “Alma, meu filho”, disse eu, “você acredita que o Senhor criou o seu quadril?”
“Acredito, mãe.”
“Ora, então o Senhor pode fazer algo para pôr no lugar de seu quadril. Acredita que Ele possa fazer isso, Alma?”
“Acha que o Senhor pode fazer isso, mãe?” perguntou o menino, com simplicidade.
“Acho, sim, meu filho”, respondi. “Ele mostrou-me tudo em uma visão.”
Então deitei-o confortavelmente de bruços e disse: “Agora deite-se assim e não se mexa, que o Senhor vai fazer um novo quadril para você”.
E Alma deitou-se de bruços por cinco semanas, até recuperar-se completamente. Um tecido flexível havia crescido no lugar da articulação que faltava, algo que até hoje tem deixado os médicos admirados.
Isso aconteceu já há quase quarenta anos, mas Alma nunca foi inválido em toda a sua vida, tendo viajado muito como missionário do evangelho, e é um milagre vivo do poder de Deus.12
O tratamento foi incomum para aquela época, nunca tinha sido visto antes, mas quando chegamos a extremos, como a irmã Smith, temos que exercer nossa simples fé e ouvir o Espírito, como ela o fez. O exercício da fé tornou-a mais forte. Tal como Alma ensinou:
“Se ( . . . ) exercerdes uma partícula de fé, ( . . . ) até acreditardes de tal forma que possais dar lugar a uma porção de minhas palavras.
( . . . ) Deve ser uma boa semente, ( . . . ) a palavra é boa porque começa a dilatar-me a alma; sim, começa a iluminar-me o entendimento ( . . . )
Ora, eis que isso não aumentaria a vossa fé?”13
A retidão é companheira da fé. Adquirimos uma fé forte cumprindo os mandamentos. Isso ajuda-nos, como Paulo declarou, a “[revestir-nos] de toda a armadura de Deus”.14
Há alguns princípios absolutos em que devemos fundamentar nossa fé. Eles são verdades básicas e eternas. São eles:
1. Jesus, o Filho do Pai, é o Cristo e o Salvador e Redentor do mundo;
2. Joseph Smith foi o instrumento por meio do qual o evangelho foi restaurado em sua plenitude em nossa época;
3. O Livro de Mórmon é a palavra de Deus e, conforme declarou o Profeta Joseph Smith, a pedra fundamental de nossa religião e outro testamento de Jesus como o Cristo e Redentor de toda a humanidade.
4. Gordon B. Hinckley possui, como todos os presidentes anteriores da Igreja possuíam, todas as chaves e autoridade restauradas por Joseph Smith.
Esta é a obra de Deus. Creio e testifico que, como Paulo disse, se pudermos “[chegar] à unidade da fé, e ao conhecimento do Filho de Deus”15, poderemos prosseguir com grande esperança e confiança no futuro. Receberemos forças para vencer toda adversidade. Poderemos regozijar-nos em nossas bênçãos e ter paz na alma. Que possamos fazer essas coisas, oro humildemente, em nome de Jesus Cristo. Amém.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Citações


“A fé é um dom de Deus ,Mas a fé não é concedida sem obras ;
A fé não é concedida sem obediência aos mandamentos de Deus.”         
                                   
           Joseph F. Smith

Mensagem da Semana




"Aquilo que persistimos em fazer torna-se fácil. Não que a natureza da coisa mude, mas nossa capacidade para fazê-la é aumentada". 

Heber J. Grant 

 

 


                Grande exemplo de superação e amor ao proximo, o Presidente Grant, teve uma vida totalmente dicada aos outros e ao senhor, ele foi um grande exemplo de que temos capacidade para conseguir qualquer coisa que desejamos, para isso so é preciso que você ponha em pratica duas coisas Fé e Obras.
            

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Acampamento Nós Cremos

 


 

 

Se perdeu so resta chorar, eu falei aproveitem:D

13/10/11
Não tem nada melhor do que acampar no feriado
principalmente se você esta em boa compania!

Jornal deu a louca! 1° materia

Jornal deu a louca no acampamento informa, ainda continuam as buscas pelas jovens ricas e delinquentes que viviam na barraca que parecia um apartamento que armaram um plano miraculoso para contrabandiar pizzas, refrigerante, energia eletrica para sua barraca e chocolates gigantes.

2° Materia
Também ainda esta aberto o caso " O coveiro e Tamires", Na noite do dia 11 de outubro Tamires que foi a mandante do crime junto com o seu comparça marciano conhecido como o coveiro ou ladrão de bananas executaram uma pobre cobra e tentaram se livrar do corpo enterrando-o na beira do açude da granja de Edvaldo Do Som, mas o corpo foi encontrado. Quem tiver informações sobre o paradeiro essa dupla ligue para
0800313131000...


Desaparecidos
A policia do acampamento esta a procura de um casal de loucos, Fabricio&Surama Conhecidos também como "Os presidentes da ORM" esses dois tem feito coisas bastante fora do comun. Surama tentou na noite do dia 11 fazer churrasco de moças, mas se atrapalhou porque queria ligar a fogueira e não achou onde era o botão que ligava a fogueira, (alguem ai sabe onde é o botão que liga a fogueira?), Não bastando isso ela também tentou criar uma nova forma de bronzeamento artificial, é o conhecido bronzeamento fogueiral. Ja Fabricio andou assustando o acampamento com seu facão e sua mascara preta e quase fez uma moça vomitar de susto.


domingo, 9 de outubro de 2011

- Mensagem Da Semana - 09/10/2011

              
                                                                    


                 Eu Realmente Vivi

”Eu não quero dirigir-me às portas do céu em um carro esporte brilhante, vestida com roupas estonteantes de grandes costureiros, com meu cabelo cuidadosamente penteado e com unhas perfeitas.

Eu quero chegar num carro de família, com lama nas rodas por ter levado as crianças ao acampamento dos escoteiros. Eu quero estar lá com sapatos manchados com a grama que eu cortava para a irmã Lúcia.

Eu quero estar lá com creme de amendoim em minha camisa, devido aos sanduíches que fiz para as crianças de uma vizinha doente.

Eu quero estar lá com poeira embaixo das unhas por ter ajudado a tirar as ervas-daninhas do jardim de alguém Eu quero estar lá com as marcas dos beijos grudentos de crianças de em minha bochecha e com lágrimas de um amigo em meu ombro. Eu quero que o Senhor saiba que eu realmente estava aqui e que realmente vivi.”



(Sister Marjorie Hinckley - 1911-2004)

Cinco razões para amar o progresso pessoal!

    
1. Porque pode mudar o mundo

Presidente Gordon B. Hinckley descreveu uma vez que as moças da Igreja como sua melhor esperança para o mundo:
"Quando você salva uma garota, você salvar as gerações. Ela irá crescer em força e justiça. Ela vai casar-se na casa do Senhor. Ela vai ensinar a seus filhos os caminhos da verdade. ... Eu vejo isso como uma esperança brilhante brilhando em um mundo que está em marcha em direção à auto-destruição "(" Permanecer Firmes e Inamovíveis ", Reunião Mundial de Treinamento de Liderança, janeiro 2004, 20).
Será que Progresso Pessoal é um motivo jovens mulheres têm um poder tremendo para fazer a diferença em suas casas, entre seus amigos, em suas comunidades e, finalmente, no mundo?
Pense sobre isso matematicamente. Demora pelo menos 70 horas para ser concluído apenas os requisitos valor do projeto para o seu medalhão das Moças, e existem cerca de 435.000 moças na Igreja de hoje. Se cada um completou o programa de Progresso Pessoal, eles iriam gastar coletivamente mais de 30 milhões hora de fazer o bem em suas casas e comunidades. Isso é aproximadamente um total de 1,25 milhões de dias ou cerca de 3.400 anos. Como não poderia este exército de moças fazendo o bem servir e fazer do mundo um lugar muito mais brilhante, melhor? E quanto mais pobre o mundo seria sem eles?





2. Porque pode mudar Você


Mas muitos dos maiores milagres neste poderoso programa são os mais pessoais. Durante seu segundo ano, Mary Mulvey se viu sendo puxada mais e mais longe da igreja e da família. "Minha vida estava indo em uma direção muito ruim", lembra ela. Então ela foi chamada para a presidência da Laurel em sua ala. Seu assessor lhe pediu para ajudar a ter outras meninas envolvidas com Progresso Pessoal, assim que Maria começou a trabalhar diz ela mesma. "Eu comecei com algumas das experiências mais fácil", explica Maria. "Durante duas semanas, tentei ser mais agradável para minha irmã mais velha, e que realmente mudou a nossa relação."Depoist ela definiu metas para limpar sua língua e melhorar a forma como se vestia. "Tudo que eu fiz ajudou a mudar a minha atitude global. Eu estava mudando todas as pequenas coisas que tinha puxado-me em primeiro lugar. "
Logo Maria sentiu-se digna de receber sua bênção patriarcal, outra grande ajuda em sua vida, especialmente quando ela perdeu o antigo grupo de amigos e tinha que começar mais socialmente na escola. "Progresso Pessoal estava mudando de vida", reflete Maria. "Ele redefiniu o que sou e me ajudou a ver onde eu preciso ir na minha vida." Como seu projeto último valor, Mary definiu uma meta de ir regularmente ao templo para fazer batismos pelos mortos. Hoje as pessoas de sua ala muitas vezes dizem a Maria que ela agora tem um semblante visivelmente mais brilhante. Tudo começou quando ela começou seu Progresso Pessoal.




3. Porque você é sempre tão ocupada.

Se você é como a maioria das moças, você pode sentir que você tem muita coisa para fazer .Quando você não está estudando para um teste escrito ou um papel, você pode estar trabalhando em um emprego depois da escola, indo para uma prática esportiva, ou fazendo tarefas em casa. Com todas estas coisas acontecendo, pode ser fácil pensar que você está ocupado demais para fazer algumas coisas realmente valiosas, tais como tocar piano para os residentes de enfermagem em casa ou fazer uma colcha de memória de sua avó. Progresso Pessoal ajuda você a ganhar tempo para as coisas que serão importantes para você por muito tempo depois de uma pontuação de ensaio ou um jogo de futebol se desvaneceram na insignificância. Ela também lhe dá uma chance de tentar algo novo. E ensina-lhe o hábito de lutar pela bondade.
É difícil imaginar como a vida de Alexis Thompson poderia ser muito ocupada. Ela manipula uma carga de exigência acadêmica,e cuida frequentemente de sua irmã de dois anos de idade . E ela é um músico dedicado que pertence a sua orquestra da escola, banda de jazz, orquestra de câmara, coro, bem como uma sinfonia da juventude local. Então onde é que ela encontra tempo para o Progresso Pessoal? Alexis usa o tempo todo domingo ao plano de metas para saber o que ela vai trabalhar para a semana. Ela também aproveita as férias de verão para se concentrar em seu Progresso Pessoal.
Para um dos projetos de seu valor, Alexis utiliza um talento que ela já sabia que ela tinha, cantando no coro de sua ala. Por outro lado, ela se voluntariou para ajudar em uma classe com necessidades especiais seminário. "Esta foi uma experiência incrível", diz Alexis. "É incrível ver o amor e os depoimentos das crianças na classe." É uma experiência que ela não poderia ter feito sem tempo para o Progresso Pessoal.
Progresso Pessoal também ensina a integrar os objetivos espirituais em sua vida cotidiana. Irmã Julie Beck, primeiro conselheiro na presidência geral das Moças, explica: "As meninas usam mais movimentados Progresso Pessoal como uma ferramenta para realizar o que mais quer fazer. Traz suas realizações temporal e espiritual juntos. Ele mostra que o que você faz no time de vôlei ou o clube de xadrez tem uma relação direta com quem você é como uma filha de Deus. "






4. Porque ele te leva ao Templo

Alguma vez você já se perguntou por que o medalhão das Moças está na capa do seu livro Progresso Pessoal retratam o templo? A Primeira Presidência declarou: "Queremos que os jovens da Igreja sejam valentes e virtuosos servos de Deus, dedicado a viver cada dia para que eles possam ir ao templo e receber maiores bênçãos de Deus para eles. Portanto, nós escolhemos o templo como o símbolo para a juventude da Igreja"(Guia para Pais e Líderes dos Jovens [2001], 1, grifo do autor).
Mas como é que Progresso Pessoal pode levá-lo ao templo? Irmã Beck explica: "A maneira de se preparar para fazer os convênios do templo é para lembrar e manter os compromissos que você já fez. Progresso Pessoal é um curso de preparação para o templo. "
Ilnara Peixoto Marinho de Fortaleza, Brasil, havia sido selado para sua família no templo. Mas por muito tempo a família não estavam sendo tão ativo na Igreja, como eram uma vez. Então, uma manhã de domingo,a presidente das moças da jovem Ilnara apareceu em sua casa, junto com a irmã Beck, que estava na cidade e queria visitar algumas moças. Quando a irmã Beck pediu Ilnara para ver seu Progresso Pessoal, Ilnara teve que admitir que nunca tinha trabalhado em tudo. Em seguida, a irmã Beck deu-lhe um desafio. Se ela iria encontrar seu livro, terminar uma das experiências de curto prazo, e trazê-lo ao pé do fogo, naquela noite, a irmã Beck iria assiná-lo para ela.
Naquele dia, não Ilnara só começou a trabalhar no Progresso Pessoal, ela também começou a ajudar a transformar a vida de sua família ao redor. Ela começou a freqüentar a igreja. Então, ela e sua irmã começou a ir com sua mãe. Quando o pai Ilnara finalmente se juntou a eles, ele foi chamado para ser do bispado. Toda a família retornou ao templo juntos. E tudo começou com o Progresso Pessoal.






5. Porque ele pode ajudá-la a alcançar seus sonhos

O que você sonha em fazer? Quem você sonha em se tornar? Cumprindo esses sonhos podem começar hoje, quando você escolhe um objetivo de progresso pessoal pequeno. Em seguida, escolha outra, e outra e outra. Com o tempo, você vai crescer na direção de seus sonhos.
Mesmo depois que você ganhou o seu Reconhecimento das Moças, você ainda pode usar Progresso Pessoal e manter o seu foco espiritual e manter e alcançar os seus sonhos. Os membros da presidência geral das Moças fazem exatamente isso. Sister Susan Tanner definir uma meta de fazer uma investidura do templo por cada ano de sua vida. Irmã Julie Beck está lendo o Livro de Mórmon em Português. Ea irmã Elaine Dalton chegou a seu sonho de correr uma maratona. "Demorou manhãs de levantar-se quando o meu corpo queria dormir", lembra a Irmã Dalton. "Mas como eu cruzei a linha de chegada, eu estava feliz. E eu decidi que é isso que Progresso Pessoal é realmente toda sobre estar focada em coisas boas, se tornando uma pessoa melhor, sentindo o Espírito, e ser feliz! "


" O propósito do progresso pessoal é para ajudar, cada moça a entender o que Deus tem planejado para elas, e as encoraja -las á guardar os mandamentos e a prepara-lás para seguir e guardar convênios sagrados. Ele providencia maneiras para que elas contribuam nas suas famílias atuais e as prepara para um futuro de responsabilidades que uma mulher de fé, esposa, mãe e líder da igreja tem. O programa ensina as moças como fazer metas, cumprí-las, e reportar o progresso para seus pais ou lideres. Estes são padrões que elas vão usar durante toda a sua vida para aprender e crescer como uma mulher ".( Church Website, Young Women: Personal Progress])
 
 
Fichas de acompanhamento para o progresso pessoal:D

(Moças) Minha preparação para entrar no templo !

Ficha de acompanhamento, de preparação para entrar no templo:D

Estão se Preparando para ir ao templo?

      


   Élder Russel M. Nelson - Quórum dos Doze Apóstolos


Sob a direção inspirada do Presidente Gordon B. Hinckley, existem hoje mais templos do que jamais houve no mundo. Inscritas em cada templo estão as palavras “Santidade ao Senhor”.1 Essa declaração afirma que tanto o templo quanto seu propósito são santos. Aqueles que entram no templo também devem possuir o atributo da santidade.2 Pode ser mais fácil atribuir santidade a um edifício do que a um povo. Só podemos alcançar a santidade por meio de perseverança e contínuo esforço pessoal. Ao longo das eras, os servos do Senhor sempre nos advertiram contra a falta de santidade. Jacó, o irmão de Néfi, escreveu: “( . . . ) eu vos falaria de santidade; mas como não sois santos e me considerais um mestre, é preciso que eu vos ensine as conseqüências do pecado”.3
Sinto hoje essa mesma responsabilidade de ensinar. À medida que são preparados templos para os nossos membros, os nossos membros precisam preparar-se para entrar no templo.

 

O TEMPLO

O templo é a casa do Senhor. A base de toda ordenança e convênio do templo, o ponto central do plano de salvação, é a Expiação de Cristo. Toda atividade, toda aula, tudo que fazemos na Igreja visa ao Senhor e Sua casa santa. Nosso empenho de proclamar o evangelho, aperfeiçoar os santos e redimir os mortos, tudo isso nos conduz ao templo. Todo templo santo é um símbolo de nossa condição de membros da Igreja,4 um sinal de nossa fé na vida após a morte e um passo sagrado rumo à glória eterna, para nós e nossa família.
O Presidente Hinckley declarou: “Esses edifícios maravilhosos e singulares e as ordenanças neles realizadas representam o ponto máximo de nossa adoração. Essas ordenanças são as mais profundas expressões de nossa teologia”.5
Entrar no templo é uma enorme bênção. Mas antes precisamos estar dignos. Não devemos apressar-nos. Não podemos encurtar nossa preparação e arriscar-nos a violar convênios que não estejamos preparados para fazer. Isso seria pior do que não fazê-los.

 

A INVESTIDURA

No templo, recebemos uma investidura, que é literalmente uma dádiva. Ao recebermos essa dádiva, devemos compreender seu significado e a importância de guardarmos os convênios sagrados. Toda ordenança do templo “não é simplesmente um ritual que executamos, mas, sim, uma solene promessa que fazemos”.6
A investidura do templo foi-nos dada por revelação. Portanto, a melhor maneira de compreendê-la é por meio da revelação, buscada por meio de sincera oração.7 O Presidente Brigham Young ensinou: “Sua investidura é o recebimento de todas as ordenanças da casa do Senhor que são necessárias para que possam, depois de ter deixado esta vida, caminhar de volta à presença do Pai ( . . . ) e alcançar sua exaltação eterna”.8

AUTORIDADE PARA O SELAMENTO

Ao preparar-nos para receber a investidura e outras ordenanças do templo, devemos compreender a autoridade que tem o sacerdócio para efetuar o selamento. Jesus referiu-se a essa autoridade quando há muito tempo ensinou a Seus Apóstolos: “Tudo o que ligares na terra será ligado nos céus”.9 Essa mesma autoridade foi restaurada nestes últimos dias. Assim como o sacerdócio é eterno, sem começo nem fim, o mesmo acontece com os efeitos das ordenanças do sacerdócio que unem as famílias para sempre.
As ordenanças, convênios, investiduras e selamentos do templo permitem que as pessoas sejam reconciliadas com o Senhor e que a família seja selada para além do véu da morte. A obediência aos convênios do templo qualifica-nos para a vida eterna, o maior de todos os dons de Deus.10 A vida eterna é mais do que a simples imortalidade. Ela é a exaltação no mais elevado céu, o tipo de vida que Deus leva.

A RECOMENDAÇÃO PARA O TEMPLO

A preparação também inclui a dignidade para receber uma recomendação para o templo. Nosso Redentor exige que Seus templos sejam protegidos da profanação. Nenhuma coisa impura pode entrar em Sua casa santa.11 Mas todos aqueles que se prepararem bem serão bem-vindos. Toda pessoa que pede uma recomendação será entrevistada por um juiz em Israel, o bispo, e pelo presidente da estaca.12 Eles possuem as chaves da autoridade do sacerdócio e a responsabilidade de ajudar-nos a saber se a nossa preparação está adequada e quando será a melhor ocasião de entrarmos no templo. Essas entrevistas abordam diversas questões vitais. Eles irão perguntar-nos se obedecemos à lei do dízimo, se guardamos a Palavra de Sabedoria e se apoiamos as autoridades da Igreja. Perguntarão se somos honestos, se somos moralmente limpos e se honramos o poder de procriação como uma responsabilidade sagrada que recebemos de nosso Criador.
Por que esses assuntos são tão importantes? Porque são centrifugadores espirituais. Eles ajudam a determinar se realmente vivemos como filhos do convênio,13 capazes de resistir às tentações dos servos do pecado.14 Essas entrevistas ajudam a discernir se estamos dispostos a viver de acordo com a vontade do Deus verdadeiro e vivo, ou se nosso coração ainda está voltado para as “riquezas e coisas vãs do mundo”.15
Essas exigências não são difíceis de se compreender. Como o templo é a casa do Senhor, os critérios para admissão foram estabelecidos por Ele. Entramos no templo como Seus convidados. Receber uma recomendação para o templo é um privilégio inestimável e um sinal concreto de nossa obediência a Deus e a Seus profetas.16

A PREPARAÇÃO FÍSICA PARA O TEMPLO

Preparamo-nos fisicamente para o templo vestindo-nos de maneira adequada. Não é um lugar para vestir-nos de modo informal. “Devemos vestir-nos de modo que tenhamos condições de assistir sem constrangimento a uma reunião sacramental ou outra reunião respeitável e digna”.17
Dentro do templo, todos vestimos roupas imaculadamente brancas para lembrar-nos de que Deus deseja um povo puro.18 A nacionalidade, o idioma ou o cargo na Igreja são de importância secundária. Todos nos vestimos da mesma forma e nos sentamos lado a lado, sendo considerados iguais à vista de nosso Criador.19
O noivo e a noiva entram no templo para casarem-se para esta vida e por toda a eternidade. A noiva usa um vestido branco de manga comprida, recatado tanto no corte quanto no tecido, sem ornamentos excessivos. O noivo também se veste de branco. E os irmãos que testemunham o casamento não usam smoking.
O uso do garment do templo tem um profundo significado simbólico. Representa um compromisso contínuo.20 Assim como o Salvador exemplificou a necessidade de perseverarmos até o fim, usamos o garment fielmente como parte da resistente armadura de Deus.21 Demonstramos assim nossa fé Nele e nos convênios eternos que com Ele fizemos.22

A PREPARAÇÃO ESPIRITUAL PARA O TEMPLO

Além da preparação física, temos de preparar-nos espiritualmente. Como as ordenanças e convênios do templo são sagrados, temos a solene obrigação de não falar fora do templo a respeito do que acontece dentro dele. Há, contudo, alguns princípios que podemos discutir.
Todo templo é uma casa de aprendizado.23 Nele somos ensinados à maneira do Mestre.24 Sua maneira difere da usada por outras pessoas. Ela é antiga e rica em simbolismo. Podemos aprender muito, ponderando o que cada um dos símbolos representa realmente.25 Os ensinamentos do templo são belissimamente simples e simplesmente belos. São compreendidos pelos humildes, mas podem estimular o intelecto das mentes mais brilhantes.
A preparação espiritual é ampliada pelo estudo. Gosto de recomendar aos membros que vão ao templo pela primeira vez, que leiam os breves parágrafos explanatórios de sete tópicos do Dicionário da Bíblia:26 Unção,27 Expiação,28 Jesus Cristo,29 Convênio,30 Queda de Adão,31 Sacrifícios32 e Templo.33 Isso irá garantir-lhes um firme alicerce.
A pessoa pode ler também o Velho Testamento34 e os livros de Moisés e Abraão na Pérola de Grande Valor. Esse estudo das antigas escrituras torna-se ainda mais esclarecedor depois de conhecermos bem a investidura do templo. Esses livros ressaltam a antigüidade do trabalho do templo.35
Cada ordenança é acompanhada de um convênio, ou promessa. O convênio feito com Deus não é restritivo, mas protetor. Esse conceito não é novo. Por exemplo: se nosso suprimento de água não for puro, podemos filtrar a água para retirar os elementos prejudiciais. Os convênios divinos ajudam a filtrar nossa mente das impurezas que podem prejudicar-nos. Quando escolhemos negar-nos a toda a iniqüidade,36 não perdemos nada de valor e ganhamos a glória da vida eterna. Os convênios não nos prendem ao chão; elevam-nos além dos limites de nosso poder e visão.

UMA PERSPECTIVA ETERNA

O Presidente Hinckley explicou essa sublime perspectiva: “Há uma meta além da Ressurreição. É a exaltação no reino de nosso Pai. ( . . . ) Começa com a aceitação Dele como nosso Pai Eterno e de Seu Filho como nosso Redentor vivo. Envolve a participação em diversas ordenanças, todas importantes e necessárias. A primeira delas é o batismo por imersão na água, sem o qual, segundo o Salvador, o homem não pode entrar no reino de Deus. Segue-se o nascimento do Espírito, o dom do Espírito Santo. Depois, em sucessão ao longo dos anos subseqüentes, para os homens, vem a ordenação ao sacerdócio, seguida das bênçãos do templo, tanto para os homens quanto para as mulheres dignos de nele entrarem. Essas bênçãos do templo incluem nossa ablução e unção, para que estejamos limpos perante o Senhor. Incluem a ( . . . ) investidura de obrigações e bênçãos que nos motivam a termos uma conduta condizente com os princípios do evangelho. Incluem as ordenanças de selamento pelas quais tudo que é ligado na terra também é ligado no céu, proporcionando a continuidade da família.”37
Aprendi que as bênçãos do templo são mais significativas quando a morte leva um ente querido de nosso círculo familiar. Saber que a dor da separação é apenas temporária, proporciona-nos uma paz que transcende nossa compreensão.38 A morte não pode separar uma família que foi selada no templo. Ela compreende que a morte é uma parte necessária do grande plano de felicidade de Deus.39
Essa perspectiva ajuda-nos a manter-nos fiéis aos convênios que fizemos. O Presidente Boyd K. Packer salienta que “as ordenanças e convênios se tornam nossas credenciais para sermos admitidos na presença de Deus. Recebê-los dignamente é a meta de toda uma vida; mantê-los depois disso é o desafio da mortalidade”.40
As ordenanças do templo relacionam-se ao nosso progresso pessoal bem como à redenção de nossos antepassados falecidos. “( . . . ) Porque a sua salvação é necessária e essencial à nossa salvação, ( . . . ) eles, sem nós, não podem ser aperfeiçoados — nem podemos nós, sem nossos mortos, ser aperfeiçoados.”41 O trabalho em favor deles proporciona-nos novas oportunidades de adoração no templo. E esse trabalho é suficientemente importante a ponto de justificar que nos programemos para cumpri-lo. Ao fazermos pelos outros o que eles não podem fazer por si mesmos, seguimos o exemplo do Salvador, que realizou a Expiação para abençoar a vida das pessoas.
Um dia iremos encontrar nosso Criador e postar-nos diante Dele no julgamento.42 Seremos julgados de acordo com nossas ordenanças, convênios, ações e desejos de nosso coração.43
Até lá, neste mundo tão afligido pela decadência espiritual, será que as pessoas preparadas para as bênçãos do templo podem fazer uma diferença? Sim! Esses santos são “( . . . ) o povo do convênio do Senhor, ( . . . ) armados com retidão e com o poder de Deus, em grande glória”.44 Seu exemplo pode elevar a vida de toda a humanidade. Disso testifico em nome de Jesus Cristo. Amém.