quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Aconteça o que acontecer, desfrute!

Aconteça o Que Acontecer, Desfrute

Élder Joseph B. Wirthlin

Quando eu era jovem, adorava praticar esportes e tenho boas lembranças daqueles dias. Porém, nem todas são agradáveis. Lembro-me de um dia em que meu time de futebol perdeu um jogo difícil. Fui para casa, desanimado. Minha mãe estava lá. E ela escutou meus lamentos. Ela ensinou aos filhos a confiarem em si mesmos e uns nos outros, a não culpar os outros por seus infortúnios e a dar o melhor de si em tudo o que fizessem.
Quando caíamos, ela esperava que nos levantássemos e fôssemos em frente. Assim, o conselho de minha mãe na ocasião não foi exatamente uma surpresa. Jamais me esqueci dele em toda minha vida.
“Joseph”, disse ela, “aconteça o que acontecer, desfrute”.
Sempre reflito sobre esse conselho.
Acho que ela talvez quisesse dizer que a vida tem altos e baixos, e há épocas em que parece que os pássaros não cantam nem os sinos tocam. No entanto, apesar do desânimo e da adversidade, os que são mais felizes são aqueles que parecem aprender com as dificuldades, tornando-se mais fortes e mais sábios por causa delas.
Talvez alguns pensem que as Autoridades Gerais raramente sentem dores, têm aflições ou passam por dificuldades. Quem dera isso fosse verdade! Embora cada homem e mulher que está neste púlpito hoje tenha experimentado alegria em abundância, cada um também já sorveu da taça do desânimo, da tristeza e da perda. O Senhor em Sua sabedoria não protege ninguém das mágoas e da tristeza.
Para mim, o Senhor abriu as janelas do céu e derramou sobre minha família bênçãos que não consigo nem expressar. Entretanto, como todo mundo, houve ocasiões em minha vida em que parecia que o peso em meu coração era maior do que podia suportar. Nessas ocasiões, volto meu pensamento para aqueles agradáveis dias da juventude em que as grandes tristezas se resumiam em perder um jogo de futebol.
Quão pouco eu sabia naquela época do que me aguardava mais tarde! Mas sempre que meus passos me conduziam a épocas de tristezas e mágoas, as palavras de minha mãe me vinham à mente: “Aconteça o que acontecer, desfrute”.
Como podemos gostar dos dias repletos de tristeza? Não podemos — pelo menos não naquele momento. Não acho que minha mãe estivesse querendo dizer que devíamos suprimir o desânimo ou negar a realidade da dor. Nem acho que estivesse sugerindo que ocultássemos as verdades desagradáveis sob uma capa de falsa felicidade. Creio, no entanto, que a maneira como reagimos à adversidade pode ser um fator preponderante para o sucesso e a felicidade na vida.
Se enfrentarmos as adversidades com sabedoria, nossas dificuldades podem ser épocas de maior crescimento, o que pode levar-nos a ocasiões de maior felicidade.
Aprendi, ao longo dos anos, algumas coisas que me ajudam em épocas de testes e provações. Gostaria de compartilhá-las com vocês.

Aprender a Rir

A primeira coisa a fazer é aprender a rir. Já viram um motorista nervoso reagir ao erro de outra pessoa, como se essa pessoa tivesse insultado a honra dele, a família, o cachorro e todos os antepassados dele até Adão? Ou já bateram a cabeça em uma porta de armário que alguém esqueceu aberta e que, por isso, foi amaldiçoada, condenada e vandalizada pela vítima com a cabeça dolorida?
Há um antídoto para ocasiões como essas — aprendam a rir.
Lembro-me de lotar uma perua com nossos filhos para irmos até Los Angeles. Havia pelo menos nove pessoas no carro, e sempre nos perdíamos no caminho. Em vez de ficar com raiva, ríamos. Toda vez que pegávamos a estrada errada, ríamos mais ainda.
Era muito comum nos perdermos no caminho. Uma vez, quando íamos para Cedar City, ao sul de Utah, pegamos um desvio errado e só percebemos isso duas horas mais tarde quando vimos as placas de “Bem- vindos a Nevada”. Não ficávamos com raiva. Ríamos e, por isso, raramente sentíamos raiva ou ressentimento. Nosso riso deixou lembranças muito queridas em nós.
Lembro-me de quando uma das nossas filhas foi a um encontro arranjado para ela com um rapaz a quem não conhecia. Ela estava toda arrumada esperando o rapaz chegar, quando a campainha tocou. Estava à porta um homem que parecia um tanto velho, mas ela tentou ser educada. Ela o apresentou a mim, à mãe e aos irmãos, vestiu o casaco e saiu. Vimos que ela entrou no carro, mas o carro não saiu do lugar. Finalmente, nossa filha saiu do carro e, ruborizada, entrou de volta em casa. O homem que ela pensava ser seu encontro arranjado, na realidade, viera pegar outra de nossas filhas que ia ser a babá dos seus filhos para ele sair com a esposa.
Todos rimos muito desse episódio. De fato, não conseguíamos parar de rir. Mais tarde, quando o rapaz do verdadeiro encontro chegou, eu nem consegui falar com ele, pois eu estava na cozinha, rindo. Hoje compreendo que nossa filha poderia ter-se sentido humilhada e envergonhada. Mas ela riu conosco e, por isso, ainda rimos disso hoje em dia.
Da próxima vez que se sentir tentado a remoer algo, procure experimentar o riso. Isso vai aumentar seu tempo de vida e vai fazer a vida de todos ao redor mais agradável.

Procurar o Plano Eterno

A segunda coisa que podemos fazer é procurar o plano eterno. Quando a adversidade chega a sua vida, pode parecer que tudo só acontece com você. Você balança a cabeça e pensa: “Por que eu?”
Porém, cada um de nós tem sua hora de tristeza. Em uma ocasião ou noutra, todo mundo tem de experimentar a tristeza. Ninguém está isento.
Adoro as escrituras, porque elas mostram exemplos de grandes e nobres homens e mulheres, tais como Abraão, Sara, Enoque, Moisés, Joseph, Emma e Brigham. Cada um deles vivenciou a adversidade e a tristeza que os provou, fortaleceu e refinou seu caráter.
Aprender a resistir na época de frustração, sofrimento e tristeza faz parte do nosso treinamento em serviço. Tais experiências, embora muito difíceis de suportar na ocasião, são exatamente aquelas que ampliam nossa compreensão, edificam nosso caráter e fazem aumentar nossa compaixão pelos outros.
Devido ao grande sacrifício de Jesus Cristo, Ele compreende nosso sofrimento. Ele compreende nossa aflição. Passamos por experiências difíceis, para que também nós tenhamos maior compaixão e compreensão pelos outros.
Lembrem-se das sublimes palavras do Salvador ao Profeta Joseph Smith quando ele sofria com seus companheiros, na abafada e escura Cadeia de Liberty. “Meu filho, paz seja com tua alma; tua adversidade e tuas aflições não durarão mais que um momento.
E então, se as suportares bem, Deus te exaltará no alto”.1
Com essa perspectiva eterna, Joseph obteve consolo nessas palavras, e pode ser assim conosco. Às vezes, os momentos que parecem subjugar-nos pelo sofrimento, são exatamente os que nos ensinarão a subjugar o sofrimento.

O Princípio da Compensação

A terceira coisa que podemos fazer é entender o princípio da compensação. O Senhor recompensa os fiéis por toda perda que sofrem. Aquilo que é tirado dos que amam o Senhor será acrescido a eles à própria maneira do Pai. Embora a compensação possa não chegar quando desejamos, os fiéis saberão que cada lágrima vertida hoje será compensada por cem lágrimas de regozijo e gratidão.
Uma das bênçãos do evangelho é o conhecimento de que após concluirmos a vida mortal, a vida continuará do outro lado do véu. Novas oportunidades nos serão dadas. Nem mesmo a morte pode roubar-nos as bênçãos eternas prometidas por um amoroso Pai Celestial.
Devido à natureza misericordiosa do Pai Celestial, prevalece o princípio da compensação. Já vi isso na minha vida. Meu neto Joseph é autista. Tem sido doloroso para seus pais lidarem com as implicações dessa tribulação.
Eles sabiam que Joseph provavelmente nunca seria como outras crianças. Compreendiam o que isso significava não apenas para Joseph, mas também para a família. Mas que alegria é tê-lo conosco! As crianças autistas em geral têm dificuldades de expressar emoções, mas sempre que estou com ele, Joseph me dá um grande abraço. Embora tenha havido desafios, ele enche nossa vida de alegria.
Os pais o têm estimulado a praticar esportes. Quando começou a jogar beisebol, ele jogava na posição outfield. Mas acho que ele não entendeu a necessidade de correr para pegar as bolas lançadas. Ele elaborou uma forma muito mais eficiente de jogar. Quando uma bola vinha em sua direção, ele a deixava passar, tirava outra bola do bolso e a lançava na direção do rebatedor.
Qualquer ressalva que a família talvez sinta em relação a criar Joseph e quaisquer sacrifícios que façam, têm sido compensados inúmeras vezes. Por causa desse espírito especial, seu pai e sua mãe têm aprendido muito sobre crianças com deficiências. Eles têm testemunhado em primeira mão a generosidade e a compaixão da família, dos vizinhos e dos amigos. Eles se regozijam com o progresso de Joseph e ficam maravilhados com a bondade dele.

Confiar no Pai e no Filho

A quarta coisa que podemos fazer é colocar nossa confiança no Pai Celestial e em Seu Filho, Jesus Cristo.
“Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito.”2 O Senhor Jesus Cristo é nosso sócio, ajudante e advogado. Ele quer que sejamos felizes. Quer que sejamos bem-sucedidos. Se fizermos nossa parte, Ele fará a Dele.
Ele, que desceu abaixo de todas as coisas, virá em nosso socorro. Ele nos consolará e nos susterá. Nos fortalecerá em nossas fraquezas e nos fortalecerá em nossas aflições. Ele fará com que as coisas fracas se tornem fortes.3
Uma de nossas filhas, após dar à luz, ficou gravemente enferma. Oramos por ela, a abençoamos e apoiamos da melhor maneira possível. Esperávamos que ela recebesse a bênção da cura, mas os dias se tornaram meses, e os meses se tornaram anos. A certa altura eu disse a ela que aquela aflição poderia ser algo com que ela teria de lutar pelo resto da vida.
Certa manhã, lembro-me de ter colocado um cartão em minha máquina de escrever. Entre as palavras que datilografei para ela, estavam estas: “O segredo é simples: ponha a sua confiança no Senhor, faça o melhor, e depois deixe o restante com Ele”.
Ela realmente colocou sua confiança em Deus. Porém, a doença não desapareceu. Sofreu durante anos. Mas, no momento devido, o Senhor a abençoou e finalmente ela recuperou a saúde.
Conhecendo-a como a conheço, creio que mesmo se não tivesse sido curada, ainda assim ela teria confiado em seu Pai Celestial e “deixado o restante com Ele”.

Conclusão

Embora minha mãe já tenha há muito ido para sua recompensa eterna, suas palavras sempre me acompanham. Ainda me lembro de seu conselho naquele dia, há muito tempo, quando meu time perdeu o jogo de futebol: “Aconteça o que acontecer, desfrute”.
Sei o motivo por que deve haver oposição em todas as coisas. A adversidade, se corretamente enfrentada, pode ser uma benção em nossa vida. Podemos aprender a apreciá-la.
Se procurarmos o bom humor, se buscarmos a perspectiva eterna, se compreendermos o princípio da compensação e se nos aproximarmos do Pai Celestial, poderemos sobrepujar as dificuldades e provas. Poderemos dizer, como minha mãe: “Aconteça o que acontecer, desfrute”. Disso testifico, em nome de Jesus Cristo. Amém.

O Perfeito Amor Lança Fora o Temor- L. Tom Perry

   O Perfeito Amor Lança Fora o Temor

"A mensagem do evangelho de Jesus Cristo é diferente de qualquer outra coisa que você vai compartilhar com as pessoas. Na era da informação, é a mais valiosa de todas as informações do mundo. Não há dúvida quanto a seu valor. É uma pérola de grande valor."




      Presidente Monson, ficamos felizes com a boa notícia desses novos templos. Em especial, para os muitos, muitos parentes que tenho no Estado do Wyoming.
No mundo inteiro, quando um novo templo é construído, a Igreja faz algo que é uma tradição bastante comum nos Estados Unidos e no Canadá — uma visitação pública. Nas semanas que antecedem a dedicação de um novo templo, abrimos suas portas e convidamos os líderes governamentais e religiosos locais, os membros locais da Igreja e pessoas de outras religiões a virem e visitarem nosso templo recém-construído.
São eventos maravilhosos que ajudam as pessoas que não conhecem a Igreja a saber um pouco mais a respeito dela. Quase todos os que visitam um templo novo se maravilham com sua beleza, tanto por dentro quanto por fora. Ficam impressionados com o esmero e a atenção dados a cada detalhe do templo. Além disso, muitos visitantes sentem algo especial ao visitar um templo antes da dedicação. Essas são reações comuns daqueles que participam da visitação pública, mas não é a mais comum. O que mais impressiona os visitantes, acima de tudo, são os membros da Igreja que eles encontram nessas visitações públicas. Eles saem dali com uma impressão indelével de seus anfitriões, os santos dos últimos dias.
No mundo inteiro, a Igreja está recebendo, hoje, mais atenção do que jamais teve. A mídia escreve ou fala a respeito da Igreja todos os dias, relatando suas muitas atividades. Muitos dos canais de imprensa mais importantes dos Estados Unidos falam regularmente a respeito da Igreja ou de seus membros. Essa atenção se verifica igualmente no mundo inteiro.
A Igreja também atrai a atenção das pessoas na Internet que, como sabem, mudou drasticamente o modo como essas pessoas compartilham informações. A qualquer hora do dia, no mundo inteiro, a Igreja e seus ensinamentos estão sendo discutidos na Internet, em blogs e redes sociais, por pessoas que nunca escreveram para um jornal ou revista. As pessoas fazem vídeos e os compartilham pela Internet. São pessoas comuns — tanto membros da Igreja quanto pessoas de outra religião — que falam sobre a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.
A mudança na maneira pela qual nos comunicamos explica em parte por que nós, “mórmons”, estamos mais em destaque do que nunca. Por outro lado, a Igreja está sempre crescendo e progredindo. Um número maior de pessoas tem membros da Igreja como vizinhos e amigos, e há membros preeminentes da Igreja no governo, nos negócios, na indústria de entretenimento, na educação e em tudo o mais, pelo que parece. Até aqueles que não são membros da Igreja notaram isso, e se perguntam o que está acontecendo. É maravilhoso que haja agora tantas pessoas cientes da Igreja e dos santos dos últimos dias.
Embora a Igreja esteja tornando-se mais visível, ainda há muitas pessoas que não a compreendem. Alguns foram ensinados a suspeitar da Igreja e agem com base em estereótipos negativos sobre a Igreja, sem questionar sua fonte ou validade. Também há muita informação falsa e confusão a respeito da Igreja e do que ela prega. Isso tem acontecido desde a época do Profeta Joseph Smith.
Joseph Smith escreveu sua história, em parte, “para elucidar a mente pública e apresentar, aos que buscam a verdade, os fatos tal como sucederam” (Joseph Smith—História 1:1). É verdade que sempre haverá aqueles que distorcem a verdade e deliberadamente deturpam os ensinamentos da Igreja. Mas, a maioria dos que têm perguntas sobre a Igreja simplesmente querem compreender. Essas pessoas de mente aberta têm genuína curiosidade a nosso respeito.
A crescente visibilidade e reputação da Igreja oferecem uma extraordinária oportunidade para nós, membros. Podemos ajudar “a elucidar a mente pública” e corrigir informações incorretas quando somos retratados como algo que não somos. Mais importante, porém, é que podemos partilhar quem somos.
Há uma série de coisas que podemos fazer — que vocês podem fazer — para melhorar o entendimento que as pessoas têm da Igreja. Se fizermos isso com o mesmo espírito e nos comportarmos da mesma forma que fazemos quando trabalhamos em uma visitação pública, nossos amigos e vizinhos vão passar a nos entender melhor. Suas suspeitas se desfarão, os estereótipos negativos desaparecerão, e eles começarão a compreender a Igreja como ela realmente é.
Gostaria de sugerir algumas coisas que todos podemos fazer.
Primeiro, precisamos ser destemidos em nossas declarações a respeito de Jesus Cristo. Queremos que as pessoas saibam que acreditamos que Ele é a figura central de toda a história humana. Sua vida e seus ensinamentos são o ponto central da Bíblia e de outros livros que consideramos escrituras sagradas. O Velho Testamento prepara o caminho para o ministério mortal de Cristo. O Novo Testamento descreve Seu ministério mortal. O Livro de Mórmon nos dá um segundo testemunho de Seu ministério mortal. Ele veio à Terra para declarar Seu evangelho como um fundamento para toda a humanidade, de modo que todos os filhos de Deus possam aprender a respeito Dele e seguir Seus ensinamentos. Depois, Ele deu a vida para ser nosso Salvador e Redentor. Somente por intermédio de Jesus Cristo é que nossa salvação é possível. É por isso que cremos que Ele é a figura central de toda a história da humanidade. Nosso destino eterno está sempre em Suas mãos. É uma coisa gloriosa acreditar Nele e aceitá-Lo como nosso Salvador, nosso Senhor e nosso Mestre.
Também acreditamos que somente por intermédio de Cristo podemos encontrar a maior felicidade, esperança e alegria — tanto nesta vida quanto nas eternidades. Nossa doutrina, conforme ensinada no Livro de Mórmon, declara enfaticamente: “Deveis, pois, prosseguir com firmeza em Cristo, tendo um perfeito esplendor de esperança e amor a Deus e a todos os homens. Portanto, se assim prosseguirdes, banqueteando-vos com a palavra de Cristo, e perseverardes até o fim, eis que assim diz o Pai: Tereis vida eterna” (2 Néfi 31:20).
Declaramos nossa crença em Jesus Cristo e O aceitamos como nosso Salvador. Ele vai abençoar-nos e guiar-nos em todos os nossos esforços. Em nosso labor aqui na mortalidade, Ele vai fortalecer-nos e dar-nos paz nos momentos de provação. Os membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias vivem pela fé Nele, a Quem esta Igreja pertence.
Segundo, sejam um exemplo justo para as pessoas. Depois de declarar nossas crenças, precisamos seguir o conselho dado em I Timóteo 4:12: “Mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza”.
O Salvador ensinou a respeito da importância de sermos um exemplo de nossa fé ao dizer: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Mateus 5:16).
Nossa vida deve ser um exemplo de bondade e virtude, ao procurarmos imitar Seu exemplo diante do mundo. As boas obras de cada um de nós dão crédito tanto ao Salvador quanto a Sua Igreja. Ao empenhar-nos em fazer o bem, em ser homens e mulheres honrados e íntegros, a Luz de Cristo se refletirá em nossa vida.
Em seguida, falem a respeito da Igreja. No curso de nossa vida cotidiana, somos abençoados com muitas oportunidades de compartilhar nossas crenças com as pessoas. Quando nossos colegas e amigos fazem perguntas sobre nossas crenças religiosas, eles estão nos convidando a compartilhar quem somos e as coisas em que acreditamos. Eles podem ou não estar interessados na Igreja, mas estão interessados em conhecer-nos mais profundamente.
Minha recomendação para vocês é que aceitem seu convite. Seus conhecidos não os estão convidando a ensinar, pregar, expor ou exortar. Dialoguem com eles — compartilhem algo sobre suas crenças religiosas, mas também perguntem a respeito das crenças deles. Avaliem o nível de interesse deles pelas perguntas que fazem. Se fizerem muitas perguntas, concentrem a conversa nas respostas às dúvidas que eles tiverem. Lembrem sempre, é melhor eles perguntarem do que vocês falarem.
Alguns membros parecem que querem manter o fato de serem membros da Igreja em segredo. Eles têm seus motivos. Podem acreditar, por exemplo, que não lhes cabe compartilhar suas crenças. Talvez tenham medo de cometer um erro ou ouvir uma pergunta que não saibam responder. Se esse pensamento já lhes passou pela cabeça, tenho alguns conselhos para vocês. Simplesmente lembrem-se das palavras de João: “No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor” (I João 4:18). Se simplesmente amarmos a Deus e a nossos semelhantes, foi-nos prometido que venceremos nosso temor.
Se vocês visitaram recentemente o site Mormon.org , que é o site da Igreja para pessoas interessadas em conhecer a Igreja, verão membros que publicaram informações sobre eles mesmos. Eles criam perfis na Internet que explicam quem são e por que suas crenças religiosas são importantes para eles. Falam a respeito de sua fé.
Devemos abordar essas conversas com um amor semelhante ao de Cristo. Nosso tom, seja falando ou escrevendo, deve ser respeitoso e educado, independentemente da resposta das pessoas. Devemos ser honestos e abertos e tentar ser claros no que dizemos. Não queremos ficar na defensiva nem ter desentendimentos de qualquer forma.
O Apóstolo Pedro explicou: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver” (I Pedro 1:15).
A “maneira de conversar” de hoje parece envolver cada vez mais a Internet. Incentivamos as pessoas, jovens e idosos, a usar a Internet e a mídia social para estender a mão e compartilhar nossas crenças religiosas.
Ao utilizarem a Internet vocês podem deparar-se com trocas de ideias a respeito da Igreja. Quando orientados pelo Espírito, não hesitem em participar dessas conversas.
A mensagem do evangelho de Jesus Cristo é diferente de qualquer outra coisa que você vai compartilhar com as pessoas. Na era da informação, é a mais valiosa de todas as informações do mundo. Não há dúvida quanto a seu valor. É uma pérola de grande valor (ver Mateus 13:46).
Ao falar sobre a Igreja, não procuramos fazê-la parecer melhor do que ela é. Não precisamos fazer propaganda de nossa mensagem. Precisamos comunicar a mensagem de modo honesto e direto. Se abrirmos os canais de comunicação, a mensagem do evangelho restaurado de Jesus Cristo por si só vai ser uma prova para os que estiverem preparados para recebê-la.
Às vezes há uma grande diferença — um vácuo de compreensão — entre o modo como vivenciamos a Igreja estando dentro dela e o modo como as pessoas a veem estando fora dela. Esse é o principal motivo pelo qual realizamos uma visitação pública antes que cada novo templo seja dedicado. Os membros voluntários que trabalham na visitação pública simplesmente procuram ajudar as pessoas a ver a Igreja como eles a veem, estando dentro dela. Eles reconhecem que a Igreja é uma obra maravilhosa, e querem que as pessoas saibam disso também. Peço que cada um de vocês faça o mesmo.
Prometo que se aceitarem o convite de compartilhar suas crenças e seus sentimentos sobre o evangelho restaurado de Jesus Cristo, um espírito de amor e coragem será seu companheiro constante, porque “o perfeito amor lança fora o temor” (I João 4:18).
Esta é uma época de oportunidades cada vez maiores para compartilhar o evangelho de Jesus Cristo com as pessoas. Que nos preparemos para aproveitar as oportunidades que nos são dadas para compartilhar nossas crenças, é minha humilde oração, em nome de Jesus Cristo. Amém.

Exeperiências Obrigatorias - Natureza Divina

                                                           Natureza divina


1- Na primeira meta você vai Ler "A Familia:  Proclamação ao Mundo" que tem na pag 101 do progresso pessoal e ver essas escrituras : II Pedro 1, Alma 7:23-24 e D&C 121:45, depois, no seu diario faça uma lista de qualidades divinas que você encontrou quando você leu as escrituras e a proclamação ao mundo. Pense como você pode descobrir e desenvolver cada uma dessas qualidades e escreva suas ideias de como você pode desenvolver essasqualidades no seu diario.


2- Nessa meta você tem que aprender mais sobre feminilidade, leia a proclamação ao mundo,onde fala sobre ser esposa e mãe e pesquise 2 discurços da conferencia geral sobre feminilidade, depois pergunte a sua mãe ou a uma mulher que você admire quais atributos divinos uma mulher precisa para ser uma boa mãe. Depois no seu diario faça uma lista dos atributos, escolha um e tente desenvolvê-lo. Depois de passar 2 semanas tentando desenvolver esses atributos, converce com uma, lider ou umde seus pais sobre seu desempenho.


3- Nessa meta você vai melhorar o seu convivio familiar, você vai ter que se aproximar mais de um membro da familia e demonstrar amor por ele por meio de atos, você pode ajuda-lo em uma materia academica, fazer suas obrigações sem reclamar ou ser mandada mais de uma vez, pode ajuda-la com suas obrigações etc, procure não brigar, julgar ou criticar a pessoa, procure qualidades e coisas positivas na pessoa e procure expressar o seu amor também atraves de bilhetes ou você pode falar para ela. Depois de duas semanas fazendo isso converce sobre o seu progresso e as qualidades divinas que descobriu com uma lider ou com seus pais.

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