terça-feira, 6 de março de 2012

Preparação para a Conferência Geral

Preparação para a Conferência Geral


Nossa família aprendeu que estudar a conferência geral pode propiciar a presença do Espírito em nossa vida diariamente.

Preparação para a Conferência Geral

Eu e minha família achamos que a melhor maneira de preparar-nos para a conferência geral seguinte é estudar a fundo os conselhos dados na conferência anterior. Quando minha mulher tem um momento livre, ela lê a edição da conferência da revista A Liahona. Depois tenta aplicar os ensinamentos que aprende. Ela me disse, por exemplo, que o discurso do Élder David A. Bednar sobre como melhorar a qualidade de nossas orações a ajudou a buscar com mais sinceridade a caridade ao criar nossos dois filhos cheios de energia.1
O estudo da última conferência é algo que também procuro fazer. Ao caminhar para a faculdade todas as manhãs, escuto um discurso e depois reflito e oro, permitindo que os ensinamentos dos profetas entrem em meu coração e em minha mente. Converso com o Pai Celestial sobre o dia que se inicia e minhas responsabilidades como marido, pai, membro da Igreja, estudante e cidadão.
Certa manhã, o discurso do Élder L. Tom Perry “Viver com Simplicidade” pareceu cair como uma luva em minhas circunstâncias.2 O Élder Perry aplicou os princípios ensinados por Henry David Thoreau no livro Walden, ensinando que devemos simplificar nossa vida cultivando a espiritualidade e obtendo alívio do estresse do mundo. Devido a meu ritmo puxado de estudos, os passeios em família são preciosos e raros para nós. No entanto, um verão antes do discurso do Élder Perry, visitamos o Lago Walden e passamos um momento de reflexão dentro de uma reprodução da casa de Thoreau. Aproveitamos ao máximo a tarde andando pelo Lago Walden e construindo castelos de areia na praia. Depois de voltarmos para casa, nossa família agradeceu ao Pai Celestial por Suas criações que desfrutáramos juntos.
Meses depois, ao andar com dificuldade por calçadas cobertas de neve, lembrei-me daquele lindo dia de verão. Devido àquela experiência pessoal e à mensagem do Élder Perry, compreendi com mais clareza que era essencial que eu desfrutasse a companhia de minha família para levar uma vida deliberadamente centralizada no evangelho.
Além de ouvir os discursos individualmente, nas manhãs de domingo nossa família escuta um discurso da conferência em nosso computador ao nos prepararmos para ir à Igreja. Uma vez, eu e minha esposa até vimos nosso filho de quatro anos pedir ao irmão mais novo que ficasse quieto para ele poder ouvir o Presidente Thomas S. Monson.
Os ensinamentos de nosso Salvador transmitidos pela boca dos profetas modernos são uma bênção para nossa família. O esforço de incluir os profetas, videntes e reveladores em nosso cotidiano vem permitindo que o Espírito Santo Se torne nosso guia constante. Ecoamos verdadeiramente as palavras do hino: “Graças Damos, Ó Deus, por um Profeta”.3
Por estudarmos com frequência os conselhos dados na conferência geral, eu e minha mulher temos uma maior compreensão dos ensinamentos recentes do Senhor quando chega a hora da conferência geral seguinte. Somos espiritualmente edificados e estamos mais plenamente preparados para receber Seus ensinamentos atuais por meio de Seus servos, os profetas.

Concentrar-se na Conferência

Além de estudar discursos de conferências gerais passadas, leve em consideração estas ideias para ajudá-lo a aprender com a conferência atual:
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    Ore e jejue para receber respostas a suas orações por meio das palavras dos oradores.
  •  
    Vá à conferência com perguntas específicas em mente.
  •  
    Realize todas as tarefas domésticas, compras e outros afazeres antes da conferência a fim de poder concentrar-se em ouvir.
  •  
    Descanse bem nas noites antes da conferência para que sua mente esteja pronta para receber inspiração.
  •  
    Anote as impressões, sussurros do Espírito e revelações pessoais que receber.

Neste Mundo, Acaso, Fiz Hoje Eu a Alguém um Favor ou Bem?

Neste Mundo, Acaso, Fiz Hoje Eu a Alguém um Favor ou Bem?


Eu estava servindo com meu marido, que na época presidia a Missão Inglaterra Londres Sul, quando o telefone tocou, em 18 de junho de 2008. Era o Presidente Thomas S. Monson. Começou com sua amabilidade costumeira, uma das marcas de seu ministério: “Como está a missão? Como está a família? Como está a boa e velha Inglaterra?” Então fez uma pausa e anunciou: “Já falei com a Frances, orei a respeito e gostaria que você redigisse minha biografia”.
Nem é preciso dizer que fiquei honrada e imediatamente senti o peso da responsabilidade. Então ele sugeriu que, se eu começasse na manhã seguinte, já estaria com metade do trabalho concluído ao fim da missão. Tínhamos mais um ano em nosso chamado de três anos.
O Presidente Monson ensina: “O Senhor qualifica aqueles a quem chama”.1Testemunhei o cumprimento dessa promessa.
Como se escreve sobre a vida de um profeta? Começa-se não no teclado do computador, mas de joelhos.
Reconheci logo no início que não seria uma biografia típica, com datas, horários, locais e viagens. Era a história de um homem preparado antes da fundação do mundo e chamado por Deus para “nos [guiar] no tempo atual”.2 Assoberbada é a melhor descrição de como me senti ao iniciar.Assustadora, desafiadora e avassaladora eram palavras que me vinham à mente logo em seguida para qualificar aquela empreitada.
O Senhor declarou: “[Seja] pela minha própria voz ou pela voz de meus servos, é o mesmo” (D&C 1:38). Ouvir o Senhor falar por meio de Seu profeta desde o chamado de Thomas S. Monson ao santo apostolado, em 1963, foi meu ponto de partida. Passei meses lendo as centenas de mensagens deixadas pelo Presidente Monson em inúmeras ocasiões. Li biografias de todos os presidentes da Igreja e de muitos líderes religiosos de destaque. Estudei a história da Igreja em seus primeiros tempos na Escócia, na Suécia e na Inglaterra, de onde saíram os antepassados do Presidente Monson. Li também sobre a Grande Depressão, que tanto influenciou sua juventude, e sobre a Segunda Guerra Mundial e suas consequências, como a divisão da Alemanha. (O Presidente Monson passou vinte anos supervisionando aquela área da Igreja.) Li sua autobiografia preparada em 1985 apenas para sua família e posteriormente seu diário escrito ao longo de 47 anos. Entrevistei os líderes da Igreja que trabalharam com ele em muitas partes do mundo e membros que foram tocados profundamente por seu ministério. Contratei uma amiga querida e historiadora profissional, Tricia H. Stoker, para auxiliar na pesquisa. Ela servira nos comitês de redação de vários manuais dos Ensinamentos dos Presidentes da Igreja e sabia como pesquisar a vida de um profeta.
Ainda na Inglaterra, entrevistei o Presidente Monson em videoconferências mensais e, depois de voltar para Utah, pessoalmente, em seu escritório, durante quatorze meses. Em todos os momentos, senti seu calor e sua simpatia, como se estivéssemos sentados à mesa da cozinha. Ele falou de sua infância e família, de seu chamado feito pelo Presidente David O. McKay (1873–1970) e da influência de mentores como o Presidente J. Reuben Clark Jr. (1871–1961), o Presidente Harold B. Lee (1899–1973) e o Élder Mark E. Petersen (1900–1984), para citar apenas alguns.
Aprendeu o viver cristão em casa, onde a caridade — o puro amor de Cristo — a compaixão e o desejo de elevar e abençoar a vida do próximo eram a norma e, embora não lessem as escrituras para ele, seus pais as viviam.
A prioridade dada ao serviço ao próximo remonta à época em que foi criado na Zona Oeste de Salt Lake City, “entre os trilhos do trem”, como ele gosta de dizer, no início da Grande Depressão. Seus vizinhos e amigos não possuíam muitos bens materiais, mas tinham uns aos outros, e isso bastava. Muitas pessoas próximas dele, inclusive alguns de seus tios prediletos, não eram membros da Igreja. A afiliação religiosa não representava barreiras, e ele aprendeu a amar as pessoas pelo que eram: pessoas. Seus pais estavam sempre de coração aberto para todos. O Presidente Monson nunca se esqueceu desses alicerces.
Ele é um homem incomum que tem reverência por todos que cruzam seu caminho; ele se interessa pela vida, pelas preocupações e pelos desafios deles. O Presidente Monson dedica a um dignitário estrangeiro em visita a mesma atenção que dispensa ao homem que limpa sua mesa à noite. Claramente, uma das medidas de sua grandeza é que ele consegue identificar-se com qualquer pessoa e é capaz de aprender algo com cada pessoa que conhece.
Se, como diz o Presidente Monson, uma organização é a sombra ampliada de seu líder,3 então o desejo de elevar, incentivar, envolver, entrosar e resgatar os outros, um a um, é nossa responsabilidade. Esse modo de vida reflete o exemplo do Salvador, que “andou fazendo bem, (…) porque Deus era com ele” (Atos 10:38).
O Presidente Monson vem há muito convidando-nos a sermos mais semelhantes ao Salvador. Quando entrevistei o Presidente Boyd K. Packer, presidente do Quórum dos Doze Apóstolos, ele confirmou o que eu já havia compreendido. O Presidente Monson, disse ele, “é mais semelhante a Cristo do que o restante de nós”.4
Há mais de meio século, o Presidente Monson tem tirado o próprio casaco para dá-lo aos necessitados. Está sempre à cabeceira dos doentes e idosos. Já deu inúmeras bênçãos a pessoas internadas em hospitais e confinadas em casa. Incontáveis vezes mudou a rota inicial para fazer uma visita rápida a um amigo e saiu às pressas de reuniões para discursar no funeral de outro. (Se lhe perguntarmos quantos ele conta nessa lista de amigos, sua resposta é: “Pelo menos quatorze milhões”.) Com a mesma disposição, ele vai até alguém em cadeira de rodas que tem dificuldade para chegar até ele, cumprimenta um grupo de adolescentes e mexe as orelhas para os diáconos sentados na fileira da frente. Demonstra grande reverência pela vida dos que chama de “despercebidos e ignorados”, conhecidos por poucos a não ser por seu Pai Celestial.
Em poucas palavras, o Presidente Monson faz o que a maioria das pessoas apenas pensa em fazer.
Suas mensagens estão cheias de relatos verídicos (ele nunca os chama de “histórias”) que ensinam princípios do evangelho. Ele explica: “Os atos pelos quais demonstramos que verdadeiramente amamos a Deus e ao próximo como a nós mesmos raramente são os que atraem a atenção e admiração do mundo. Em geral, nosso amor transparecerá em nosso convívio diário uns com os outros”.5
Em todo o seu ministério mundo afora, talvez algumas das experiências pessoais mais marcantes tenham sido as vividas nos anos em que ele supervisionou a Igreja atrás da Cortina de Ferro. Quando meu marido e eu terminamos a missão em 2009, fomos à Alemanha para passar pelos mesmos lugares que o Presidente Monson havia passado, conversar com os membros que ele tanto amava e sentir a influência de seus anos de serviço. O que encontramos foram portadores do sacerdócio calorosos que choraram ao falar das visitas incansáveis do Presidente Monson, de seu amor por Jesus Cristo e de seu incentivo e sua preocupação. Visitamos em Görlitz a fábrica hoje abandonada e em ruínas onde, em 1968, o Presidente Monson prometera do púlpito aos combalidos santos da Alemanha Oriental todas as bênçãos reservadas pelo Senhor a Seus filhos — caso fossem fiéis. Naquele dia, eles cantaram com grande fervor: “Se a vida é penosa para nós; (…) Não te canses de lutar, (…) Deus descanso mandará”.6 Ele tinha ido para lá sob a direção da Primeira Presidência prestar socorro aos santos. Duas décadas depois, com o muro de Berlim ainda de pé, aqueles membros da Igreja da Alemanha Oriental tinham estacas, capelas, patriarcas, missionários e um templo. E depois o muro veio abaixo, e os santos foram reunidos com seus familiares e como país.
O Presidente Monson sempre diz: “Não há coincidências”, ao salientar que suas experiências pessoais na vida o ensinaram a sempre buscar a mão do Senhor.7
Um dos grandes líderes da Alemanha Oriental foi Henry Burkhardt, que trabalhou de perto com o Presidente Monson e conviveu com ele durante duas décadas no desenrolar de todos os acontecimentos importantes ocorridos no país. O irmão Burkhardt foi um homem que serviu com grande fidelidade e correu grandes riscos durante todos aqueles anos por trás da Cortina de Ferro por ser o representante da Igreja perante o governo. Ele serviu, entre outros cargos, como líder da Igreja e presidente do Templo de Freiberg.
Perguntei-lhe qual fora, a seu ver, o momento mais notável do ministério do Presidente Monson. Eu esperava que ele mencionasse a reunião realizada em Görlitz, a dedicação do país em 1975, a organização da primeira estaca, a dedicação do Templo de Freiberg ou o encontro com Erich Honecker, a mais alta autoridade da Alemanha Oriental comunista, quando o Presidente Monson pediu permissão para os missionários entrarem no país e outros missionários saírem para servir no exterior. Devido aos pelotões que patrulhavam o Muro de Berlim com ordem para matar, essa solicitação parecia quase ridícula, mas Erich Honecker respondeu: “Temos observado vocês e temos confiança. Permissão concedida”. Qual desses acontecimentos o irmão Burkhardt escolheria?
Lágrimas começaram a escorrer-lhe pelo rosto quando respondeu: “Foi o dia 2 de dezembro de 1979”. Essa data não me despertava nenhuma lembrança. “Fale-me a respeito”, pedi.
“Foi o dia em que o Presidente Monson veio à Alemanha Oriental para dar uma bênção a minha mulher, Inge.” O Presidente Monson não tinha designações para determinado fim de semana e pegou um avião dos Estados Unidos para a Alemanha exclusivamente para isso. A irmã Burkhardt estava internada havia nove semanas devido a complicações de uma cirurgia e seu estado só piorava. O Presidente Monson registrou em seu diário: “Unimos nossa fé e nossas orações ao dar-lhe uma bênção”.8Ele percorrera milhares de quilômetros, em seu único tempo livre em muitos meses, para prestar socorro.
“Façamo-nos a seguinte pergunta”, pediu ele, “‘Neste mundo, acaso, fiz hoje eu a alguém um favor ou bem? Ajudei alguém necessitado?’ Que fórmula para a felicidade! Que receita para a satisfação, para a paz interior. (…) Há corações a alegrar. Palavras gentis a se proferir. Presentes a serem dados. Boas ações a serem feitas. Almas a serem salvas.”9
Esse é o ministério do Presidente Monson. Ele está sempre com a mão estendida para os cansados, os solitários, os mais frágeis. Como diz o Élder Richard G. Scott, do Quórum dos Doze Apóstolos, “O Senhor precisou fazer Thomas Monson grande por causa do tamanho de seu coração”.10
Quando o profeta dedicou o Templo de Curitiba Brasil em 1º de junho de 2008, chamou um rapaz para ajudá-lo na cerimônia da pedra angular. Um fotógrafo sugeriu que alguém tirasse o chapéu do menino para o retrato. O menino não tinha cabelo e tudo levava a crer que estivesse em tratamento contra o câncer. O Presidente Monson abraçou o menino com carinho e o ajudou a pôr argamassa na parede. Alguém da comitiva do Presidente mencionou que estava na hora de voltar para dentro do templo para concluir a dedicação no horário previsto. O Presidente Monson fez que não com a cabeça. “Não”, discordou ele, “quero convidar mais uma pessoa”. Ao olhar para a multidão, fixou-se numa mulher bem no fundo e quando os olhos dos dois se encontraram, ele fez sinal para que ela fosse à frente. Ele colocou o braço em torno dela e, com amor e carinho, acompanhou-a até a parede para terminar a vedação da pedra angular.
Um dia depois da dedicação, o Élder Russell M. Nelson, do Quórum dos Doze Apóstolos, que também participara da dedicação, perguntou ao Presidente Monson como ele sabia que aquela irmã era a mãe do menino.
“Eu não sabia”, respondeu, “mas o Senhor sabia”.
Poucos meses depois o menino faleceu. O Élder Nelson observa: “Podemos imaginar o que [aquilo que aconteceu na dedicação] significou para a mãe daquela família. Foi a maneira escolhida pelo Senhor para dizer: ‘Conheço-te, preocupo-me contigo e desejo ajudar-te’. Esse é o tipo de homem que é nosso profeta de Deus”.11
Numa época em que as mensagens de texto e os e-mails vêm substituindo os contatos face a face, o Presidente Monson sempre salienta a importância de nos aproximarmos uns dos outros. Ele compartilhou essa mensagem usando as palavras de um membro que lhe escreveu uma carta: “Nossas orações são quase sempre respondidas por meio das ações de outras pessoas”.12 Ele sempre cita as seguintes palavras do Senhor: “Irei adiante de vós. Estarei a vossa direita e a vossa esquerda e meu Espírito estará em vosso coração e meus anjos ao vosso redor para vos suster” (D&C 84:88). O Presidente Monson é grato pelo fato de, não raro, nós sermos esses anjos uns para os outros. Alma instou os santos reunidos nas Águas de Mórmon a “carregar os fardos uns dos outros, para que fiquem leves” (Mosias 18:8); o Presidente Monson exorta-nos a viver esse mesmo convênio.
Eu mesma já fui abençoada em ocasiões em que ele carregou meus fardos. Em determinado momento, ele percebeu que o peso da responsabilidade de sua biografia estava me oprimindo. Convidou-me até seu escritório e disse com o tom de voz mais suave e amável que se possa imaginar: “Como posso ajudar?”
Diante daquela pergunta, meu coração não resistiu e desabafei, falando de meus sentimentos de incapacidade, da natureza intimidadora da tarefa e do volume de materiais a examinar, organizar e sintetizar. Eu queria muito fazer bem feito — por ele. Nossa conversa foi uma das experiências pessoais mais preciosas da minha vida. Senti-me como se estivesse no tanque de Betesda, e o Salvador levantasse a borda da túnica e se abaixasse para me erguer. O Presidente Monson compreende o poder salvador da Expiação e considera um privilégio ser enviado pelo Senhor para apoiar seus semelhantes.
“Estendam a mão para resgatar os idosos, as viúvas, os doentes, os deficientes, os menos ativos”, pediu ele. E em seguida foi mais além: “Estendam-lhes a mão que ajuda e o coração que conhece a compaixão”.13
Sua consideração e seu interesse pelos outros são diretamente proporcionais a seu testemunho do Salvador Jesus Cristo: “Ao aprender Dele, ao crer Nele e ao segui-Lo, haverá a possibilidade de que nos tornemos como Ele. O semblante pode mudar; o coração pode abrandar-se, os passos podem apressar-se, a visão aumentar. A vida se torna o que deveria ser”.

Por que Precisamos de Profetas?

Dieter F. Uchtdorf

Por que Precisamos de Profetas?

Por amar Seus Filhos, o Pai Celestial não os deixou sem direção e orientação nesta vida mortal. Os ensinamentos de nosso Pai Celestial não são do tipo comum, previsível e corriqueiro que podemos consultar na livraria mais próxima. Eles constituem a sabedoria de um Ser celestial onipotente e onisciente que ama Seus filhos. Suas palavras encerram o segredo da eternidade — a chave para a felicidade nesta vida e no mundo vindouro.
O Pai Celestial revela essa sabedoria a Seus filhos na Terra por meio de Seus servos, os profetas (ver Amós 3:7). Desde os dias de Adão, Deus tem falado a Seus filhos por intermédio de oráculos escolhidos que têm a missão de revelar Sua vontade e Seus conselhos à humanidade. Os profetas são professores inspirados e são sempre testemunhas especiais de Jesus Cristo (ver D&C 107:23). Os profetas falam não só ao povo de seu tempo, mas também às pessoas de todas as épocas. Sua voz ecoa através dos séculos como um testemunho da vontade de Deus para Seus filhos.
Hoje não é diferente de épocas passadas. O Senhor não ama o povo de nossos dias menos do que o de antigamente. Uma das mensagens gloriosas da Restauração da Igreja de Jesus Cristo é a de que Deus continua a falar com Seus filhos! Ele não está escondido nos céus, mas fala hoje, tal como fazia na Antiguidade.
Muito do que o Senhor revela a Seus profetas visa a poupar-nos de sofrimento, tanto individual quanto coletivamente. Quando fala, Deus o faz para ensinar, inspirar, aperfeiçoar e advertir Seus filhos. Quando os indivíduos e as sociedades ignoram as instruções de seu Pai Celestial, assumem o risco de passar por tribulações, sofrimentos e dificuldades.
Deus ama todos os Seus filhos. É por isso que nos dirige súplicas tão sinceras por meio de Seus profetas. Assim como queremos o que é melhor para nossos entes queridos, o Pai Celestial deseja o melhor para nós. É por isso que Suas instruções são tão cruciais e por vezes tão urgentes. É por isso que Ele não nos abandonou hoje, mas continua a revelar-nos Sua vontade por meio de Seus profetas. Nosso destino e o de nosso mundo dependem de nossa disposição para dar ouvidos à palavra revelada de Deus para Seus filhos e acatá-la.
Encontramos instruções valiosíssimas de Deus para a humanidade na Bíblia, no Livro de Mórmon, em Doutrina e Convênios e em Pérola de Grande Valor. Além disso, o Senhor nos fala por intermédio de Seus servos — como voltará a fazer na próxima conferência geral.
A todos os que se perguntam se isso é real ou que questionem “É possível que Deus fale conosco hoje?”, convido-os de todo o coração a “[vir e ver]” (João 1:46). Leiam a palavra de Deus conforme se encontra nas escrituras. Assistam à conferência geral com ouvidos dispostos a escutar a voz de Deus concedida por meio de Seus profetas modernos. Venham, escutem e vejam com o coração! Afinal, se “perguntardes com um coração sincero e com real intenção, tendo fé em Cristo, ele vos manifestará a verdade delas pelo poder do Espírito Santo” (Morôni 10:4). Por meio deste poder, sei que Jesus Cristo vive e dirige Sua Igreja por meio de um profeta vivo, a saber, o Presidente Thomas S. Monson.
Irmãos, Deus fala a nós hoje e deseja que todos os Seus filhos escutem e acatem Sua voz. Se assim procedermos, o Senhor vai-nos abençoar e apoiar-nos imensamente, tanto nesta vida quanto nos mundos vindouros.

As Palavras dos Profetas e Apóstolos de Hoje

A obra divina dos profetas e apóstolos nunca cessa. Entre uma conferência geral e outra, a Primeira Presidência e o Quórum dos Doze Apóstolos continuam a ensinar e ministrar ao mundo. As Palavras dos Profetas e Apóstolos de Hoje, uma seção de LDS.org, documenta o ministério em curso desses líderes da Igreja com vídeos, fotografias e artigos (disponíveis em vários idiomas).
Aprenda acerca de seu ministério com eles. Ouça e leia o testemunho que eles prestam do Salvador. Veja e leia as mensagens de amor e esperança que eles transmitem aos membros em todas as ocasiões em que prestam testemunho, seja na sede da Igreja em Salt Lake City ou em suas designações mundo afora.
Visite LDS.org/study/prophets-speak-today para inteirar-se melhor das palavras dos profetas e apóstolos de hoje.
Jovens

Guiados por um Profeta Vivo

Quando eu tinha dezesseis anos de idade, tive a oportunidade de assistir à conferência geral pessoalmente pela primeira vez. Minha família estava residindo no oeste do Estado de Oregon, EUA, e fomos de carro até Utah para assistir à conferência e deixar meu irmão mais velho no centro de treinamento missionário.
Fui à conferência com o desejo de ser ensinada pelo Espírito Santo. O resultado foi que recebi uma manifestação do Espírito que talvez não tivesse alcançado se não me houvesse preparado.
Durante uma das sessões, todos ficaram de pé e entoaram o hino da congregação, “Jeová, Sê Nosso Guia”. Enquanto cantávamos, senti-me claramente inspirada a olhar a minha volta no Centro de Conferências. Assim o fiz e fiquei tocada pelo poder da união de milhares de pessoas lá presentes ao erguermos todos a voz em louvor a Deus.
Então tive uma experiência espiritual em que me senti como Néfi quando teve a visão da árvore da vida, pois o Espírito me disse: “Olha” (ver 1 Néfi 11–14). Olhei para o Presidente Thomas S. Monson e senti que a unidade da Igreja existia porque somos guiados por um profeta vivo. Pelo testemunho do Espírito Santo, sei que o Presidente Monson é o verdadeiro profeta para os nossos dias e sei que Jesus Cristo está à frente desta Igreja por meio dele.
Crianças

Seguir o Profeta Me Deixa Feliz

O Pai Celestial deu-nos profetas para nos guiar e nos ensinar, a fim de podermos ser felizes.
Encontre o caminho no labirinto seguindo as instruções de cada profeta. Faça a correspondência de cada imagem encontrada no labirinto com a imagem da lista acima que lhe indica aonde ir.