O Seminário Me Faz Feliz
Johannes Malzl estava atrasado para a escola novamente. O trem estava lotado e lento na volta do seminário e ele teve que correr para a escola; ainda assim, chegou atrasado. Toda vez que ele se atrasava, a professora perguntava o que havia acontecido. “No começo, eu tentava não dizer que estava no seminário. Só dizia que tinha dormido demais. Então, um dia, ela pediu: ‘Por favor, me diga onde você estava’. Eu estava diante de toda a classe. Como estávamos na aula de inglês, ela disse que eu deveria responder em inglês. Todos os meus colegas sabem que sou membro da Igreja, mas não do seminário. Expliquei que tinha de levantar às 5h da manhã e pegar o trem para a capela, depois, o trem para a escola. Eles disseram: ‘Que é isso? Ficou doido?’”
Johannes explicou: “Para mim, ir ao seminário me fortalece. Quando vou à escola e meus amigos falam todo o tipo de coisa, é bom ter força espiritual de manhã”.
O Seminário na Áustria
Johannes é membro da ala Salzburgo-Flachgau, Estaca Salzburgo Áustria. A maioria dos adolescentes de sua estaca vão ao seminário pela manhã quatro vezes por semana. Alguns enfrentam o frio e a escuridão para pegar o trem para a capela. Outros vão para sua própria sala de estar onde seus pais lhes dão as aulas do seminário.
“Minha mãe é minha professora do seminário”, diz Julia Grosz, da Ala Linz. “Sempre tomo meu desjejum durante a aula. Temos seminário todas as manhãs. Isso me ajuda a começar o dia com um espírito melhor. Ficamos mais animadas e felizes.”
Julia e sua irmã, Carina, estudam juntas. Elas gostam de ser ensinadas pela mãe todas as manhãs à mesa do desjejum.
Ben Schenk, da ala Salzburgo-Flachgau, sente muita diferença quando vai ao seminário. “Quando vou ao seminário, meus dias são melhores. Ele me ajuda muito, até na escola. Parece até que não tenho tantos problemas. As coisas básicas que aprendemos no seminário ajudam no dia-a-dia. Digo aos alunos que estão no primeiro ano que ir ao seminário vale a pena, mesmo que esteja escuro e tão frio que o rosto chegue a queimar e dê para ouvir o gelo estalando debaixo dos pés. O seminário ajuda muito.”
Um sábado antes do início do ano letivo, os jovens da estaca Salzburgo se reuniram para o começo de mais um ano de seminário. Parece mais uma grande festa do que uma reunião da Igreja, apesar de estarem ali para uma aula. É um ambiente divertido porque muitos bons amigos que não se vêem com freqüência se reuniram nessa tarde e ficaram para um jantar e um baile.
Marie Krenn, da Ala Klagenfurt, recorda-se de quando começou oseminário há quatro anos. “Pediram que todos os que estivessem lá pela primeira vez ficassem de pé. Pensei: ‘Nossa, não conheço ninguém!’ mas depois fiz amizade com todos.” Ela menciona as outras ocasiões em que os jovens da estaca se reúnem, como, por exemplo, nas caravanas ao templo, conferências de jovens, no acampamento das Moças e nos Super Sábados.
David Fuchs, da Ala Wels, que está começando seu primeiro ano, só sabe o que lhe disseram, mas está entusiasmado com a idéia de começar oseminário. “Espero aprender as escrituras e me preparar para a missão.”
Stephanie Kafka, da Ala Linz-Urfahr, também está entusiasmada com seu primeiro ano. “Não vejo a hora de não ter que estudar as escrituras sozinha. Terei outros jovens com quem conversar.”
O Seminário na Suíça
Na Suíça, que é um país vizinho, os alunos do seminário da Estaca Berna Suíça também estão reunidos para iniciar um novo ano de seminário. Eles vieram de vários lugares e se reuniram na capela de Basel. Assim como em Salzburgo, há uma atmosfera festiva nessa reunião. O salão cultural está decorado para um baile e o jantar está sendo aquecido na cozinha.
A maioria dos alunos do seminário fazem uma combinação de estudo no lar e aulas. Estelle Hansen, da Ala Aarau, explica como o semináriofunciona para ela. Estelle mora num vilarejo, mas felizmente muitos membros da Igreja moram por ali.Cerca de oito jovens reúnem-se três vezes por semana na casa da professora. Eles também estudam em casa um dia e, às quartas-feiras, têm aula do seminário à noite. “Gosto principalmente dos vídeos. As coisas ficam tão claras e fáceis de entender”, diz Estelle. “Meu irmão Jen está começando o seminário. Ele sabe que é importante, e somos abençoados por participar. Já falei doseminário para meus amigos, mas eles não entendem. Eles não gostam de ler a Bíblia porque não é importante para eles. Eles não conseguem entender por que eu gosto.”
Vários alunos na estaca têm a vantagem de ir ao seminário todas as manhãs. As aulas do seminário da Ala Pratteln são dadas na casa de Rebekka Wiesner e sua irmã, Noëmi. Rebekka diz: “Quando o seminário é de manhã, podemos pensar sobre a aula durante o dia. Nossa professora dá exemplos excelentes, é engraçada e faz brincadeiras. Não é chato. Nós rimos e aprendemos”.
De volta à capela da Ala Basel, duas irmãs, Annika e Sabrina Warnckle, e o irmão delas, Jan, esperam pacientemente, num pequeno parque do outro lado da rua o início do Super Sábados. Eles acabaram de se mudar para a Ala Basel, mas já conhecem o seminário e gostam muito dele. Os três estudam com o pai, em casa. Às vezes, ficam impressionados ao ver o quanto o pai conhece as escrituras. Mas, o que eles mais gostam é do que sentem por estudar juntos. Jan diz: “Na escola, é difícil sentir o Espírito, mas, no seminário, sinto uma coisa boa no coração”. Annika complementa: “É um sentimento que não dá para descrever. Quando a gente só lê as escrituras, não sente isso com freqüência. Mas, quando a gente estuda, aí sim, sente”.
Melissa Römer, da Ala Biel, também fala do que às vezes sente noseminário: “A gente sente a presença do Espírito Santo com muita intensidade e sabe que está fazendo o que deveria fazer”.
A palavra que sempre é citada quando conversamos com esses jovens da Áustria e da Suíça sobre o que sentem a respeito do seminário éfelicidade. Sim, é difícil levantar cedo. Muitas vezes está frio e escuro. Mas vale a pena? Claro que sim! Aprender a respeito do Senhor e do Salvador Jesus Cristo e o que está nas escrituras os faz feliz; e esse é o tipo de felicidade que eles preferem.
Nenhum comentário:
Postar um comentário