terça-feira, 6 de março de 2012

Direto ao Ponto

Direto ao Ponto


Há limites para o arrependimento?Se eu tiver de pedir perdão pelo mesmo pecado repetidamente, será que em algum momento vou atingir um limite?

Há duas coisas a recordar aqui: (1) a misericórdia de Deus é de fato infinita e (2) o verdadeiro arrependimento significa abandono dos pecados.
Por um lado, devido à Expiação infinita de Jesus Cristo, o arrependimento está ao alcance de todos, mesmo de quem cometeu os mesmos erros várias vezes. Como disse o profeta Alma, “Eis que [o Senhor Deus] envia um convite a todos os homens, pois os braços de misericórdia lhes estão estendidos e ele diz: Arrependei-vos e receber-vos-ei” (Alma 5:33).
Por outro lado, o Profeta Joseph Smith ensinou: “O arrependimento é uma coisa que não pode ser tratada com leviandade todos os dias. A transgressão diária e o arrependimento diário não são coisas agradáveis à vista de Deus” (Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Joseph Smith, 2007, p. 79).
Então qual é a chave para o arrependimento? Como o Senhor revelou a Joseph Smith, “Desta maneira sabereis se um homem se arrepende de seus pecados — eis que ele os confessará e abandonará” (D&C 58:43). E como Alma ensinou, “Quem se arrepender encontrará misericórdia; e quem encontrar misericórdia e perseverar até o fim, será salvo” (Alma 32:13; grifo do autor).
Em outras palavras, é preciso confessar e abandonar seus pecados e tentar ser fiel até o fim da vida. Caso tenha problemas para superar determinado pecado, não perca as esperanças crendo erroneamente que há limites para o arrependimento sincero. Procure a ajuda de seus pais e do bispo ou presidente de ramo. O amor, apoio e aconselhamento deles pode ajudá-lo em seu empenho para extirpar o pecado de sua vida e aproximar-se do Pai Celestial e de Jesus Cristo.

Não membros podem tomar o sacramento?

Como sabemos, o pão e a água do sacramento destinam-se aos membros da Igreja, a fim de podermos renovar nossos convênios batismais. No entanto, não devemos fazer nada durante a reunião sacramental para impedir os não membros de tomarem o sacramento.
É bom convidar amigos e familiares não membros à Igreja, e queremos que se sintam bem-vindos e à vontade em nossas reuniões. Seria útil prepará-los para a reunião sacramental explicando a finalidade do sacramento e o que vai acontecer durante a reunião. Caso perguntem se devem tomar o sacramento, simplesmente diga-lhes que podem fazê-lo se assim o desejarem, mas que o sacramento se destina aos membros da Igreja, que estão renovando seus convênios batismais.
Como ensinou o Élder Dallin H. Oaks, do Quórum dos Doze Apóstolos, “A ordenança do sacramento torna a reunião sacramental a mais sagrada e importante reunião da Igreja” (“A Reunião Sacramental e o Sacramento”, A Liahona, novembro de 2008, p. 17). Devemos ajudar os não membros a compreenderem essa importante ordenança, garantindo também que se sintam à vontade em nossas reuniões.

Os animais têm espírito? O que acontece com eles depois de morrerem?

Sim, os animais têm espírito (ver D&C 77:2–3). Claro que há uma grande diferença entre o espírito dos animais e o nosso — somos filhos e filhas gerados pelo Pai Celestial e eles, não.
E de acordo com o Profeta Joseph Smith, há pelo menos alguns animais no céu. Ele disse:
“João viu animais de aparência curiosa no céu; (…) lá mesmo, dando glória a Deus. (…) (Ver Apocalipse 5:13.) …
Creio que João viu lá seres de milhares de formas, que tinham sido salvos de dez mil vezes dez mil planetas como o nosso — bichos estranhos que nem conseguimos conceber: pode ser que todos estejam presentes no céu. João aprendeu que Deus glorificou-Se salvando tudo o que Suas mãos criaram, quer animais, aves, peixes ou homens, e Ele vai glorificar-Se com eles” (History of the Church, vol. 5, p. 343).
Assim, embora não tenhamos uma compreensão completa do que acontece com os animais depois que morrem, cremos que desfrutarão algum tipo de salvação e imortalidade.

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